Num texto do jornalista Luis Rosa, o semanário "Sol" anuncia que Luís Vilar, líder do PS/Coimbra e membro da Comissão Nacional do partido, proposto por Sócrates, "é o primeiro acusado de crime de financiamento ilícito de partidos. Luís Vilar – líder da concelhia do PS de Coimbra e membro da Comissão Nacional do partido – foi acusado pelo Ministério Público (MP) da prática dos crimes de corrupção passiva para acto ilícito, tráfico de influências, abuso de poder e de financiamento partidário ilícito. Neste último crime, trata-se do primeiro caso de uma acusação do MP ao abrigo da nova lei que criminaliza os financiamentos indevidos de partidos. Em causa estão diversas ilegalidades cometidas por Vilar enquanto vereador na Câmara Municipal de Coimbra e dirigente do PS local – cargos que mantém, mesmo depois desta acusação do MP, deduzida em 26 de Setembro passado. Segundo a acusação, Luís Vilar solicitou e recebeu 10 mil euros em numerário do promotor imobiliário Emídio Mendes, destinados à campanha do PS nas eleições autárquicas de 2005. Vilar é acusado pelo MP de «ocultar a proveniência» do donativo. Além de não ter passado o correspondente recibo ao empresário, omitiu o financiamento ao mandatário financeiro do partido na campanha e utilizou 5.000 desses 10.000 euros para fazer um donativo pessoal para as contas da candidatura do PS à câmara de Coimbra, então encabeçada por Vítor Baptista. Baptista – que é também presidente da Federação de Coimbra do PS – diz desconhecer tais donativos, desmentindo categoricamente que «Luís Vilar fosse angariador de fundos financeiros para o partido», como acusa o MP".
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