domingo, março 05, 2023

Políticos e juízes mas também futebolistas e caras da TV: Quais as profissões e organizações que os portugueses consideram mais poderosas?

 

Seria difícil avaliar de forma certeira e generalizada quais são as profissões e as organizações que, em Portugal, detêm maior poder. Por isso, foi feito o desafio de perguntar aos portugueses qual a sua opinião e, segundo o apurado, políticos e juízes lideram nas escolhas, mas há algumas surpresas. Segundo uma sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios, quando questionados para identificarem quais as profissões que consideram que dão origem a maior poder, em primeiro lugar na lista surgem os políticos (64,6%), seguidos dos juízes (25,6%). A lista continua com chefes de grandes empresas (20,1%), membros de topo da Igreja (11,1%), médicos (10,5%), jornalistas (10,3%) e cientistas e investigadores (10,2%). Por outro lado, no espectro oposto, como as profissões menos referidas como as mais poderosas, surgem humoristas (0,8%), os escritores (1,9%), os atores e caras da televisão (2,7%) e os membros de topo das Forças Armadas.

Noutra perspetiva, quando questionados sobre qual a profissão que dá mais poder, no primeiro lugar as opiniões já diferem ligeiramente. Os políticos continua a liderar, com 43,8% dos inquiridos a apontarem como primeira escolha, seguidos dos juízes (13,3%), chefes de grandes empresas (7,8%), cientistas e investigadores (5,7%) e jornalistas (4,7%), acima de membros de topo da Igreja (4,0%), futebolistas (3,5%), professores (3,3%) ou médicos (3,2%).

Perante a mesma questão, no fundo da tabela surgem, com menos inquiridos a apontarem estas profissões como as mais poderosas: escritores (0,2%), humoristas (0,3%), atores e caras da televisão (0,3%), membros de topo das Forças Armadas (1,2%), economistas (12%) e comentadores de televisão (1,7%). A sondagem questionou também quais as duas organizações consideradas com mais poder (no 1.º e 2.º lugar). A liderar nas escolas surge a comunicação social (33,7%), os bancos (29,5%), as redes sociais (20,7%), a indústria farmacêutica (19,3%) e a Igreja Católica (18,7%).

Já quando questionados para elegeram uma única organização que consideram ser a com maior poder em Portugal, as opções mais escolhidas são a comunicação social (19,7%), os bancos (16,7%), a Igreja Católica (9,8%), as redes sociais (9,3%), a indústria farmacêutica (8,5%), os fornecedores de energias (6,8%), as grandes empresas de super e hipermercados (6,5%), e o Google (6,2%). No fundo da tabela, consideradas menos vezes como a organização menos poderosa, surgem as Forças Armadas (1,7%), as empresas de telecomunicações ou a Academia científica (2,2%) (Multinews)

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