sábado, fevereiro 25, 2023

Sondagem Católica: Maioria dos inquiridos prefere ver TAP privatizada

Para 61 por cento dos inquiridos na sondagem conduzida pela Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público, o melhor cenário para o país seria o de ter a TAP privatizada. Questionados sobre o desempenho de várias personalidades no que toca à gestão da transportadora aérea, ninguém reúne uma avaliação média positiva por parte dos inquiridos. Apenas 27% das respostas a esta sondagem apontam para uma vantagem para Portugal em ter a TAP como empresa pública. 61% considera que devia ser privada e 12% das respostas inserem-se na categoria do “Não sabe/não responde”. Este inquérito foi realizada entre os dias 9 e 17 de fevereiro de 2023. Foram obtidos 1002 inquéritos válidos, com margem de erro de 3,1% e nível de confiança de 95% Questionados sobre a avaliação do desempenho de várias personalidades na gestão da TAP, numa escala de 0 a 20, a nota máxima obtida é de 7,5, atribuída a António Costa, o primeiro-ministro em funções. Ainda assim, longe dos 10, valor a partir do qual a avaliação média seria positiva. A nota mais baixa é a que os inquiridos atribuem à administração da TAP, de 5,6, na escala de 0 a 20. O anterior ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, consegue um pouco mais, 6,4, na mesma escala. O ministro das Finanças, Fernando Medina, chega aos 7,1. A sondagem da Católica esmiuçou estes valores e dividindo o número de avaliações positivas (iguais ou superiores a 10), pelo total de avaliações, revela que António Costa tem 42% de avaliações positivas, Fernando Medina tem 38%, Pedro Nuno Santos tem 29% e a administração da TAP tem 27%.

Ficha Técnica

Este inquérito foi realizado pelo CESOP - Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena1 e Público entre os dias 9 e 17 de fevereiro de 2023. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir duma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1002 inquéritos válidos, sendo 46% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 29% da região Norte, 20% do Centro, 37% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 2% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários e região com base no recenseamento eleitoral e nas estimativas do INE. A taxa de resposta foi de 26%. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1002 inquiridos é de 3,1%, com um nível de confiança de 95% (RTP)

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