sábado, outubro 11, 2014

Presidente da junta de Fernão Ferro (da CDU) quer ser tratado por "senhor presidente"...

Escreve o DN de Lisboa que um "excerto da circular assinada pelo presidente da Junta de Fernão Ferro, Carlos Reis, em que se define como o devem tratar os funcionários O aviso é em tom sério e surge na circular interna dirigida aos funcionários da Junta de Fernão Ferro (Seixal) pelo presidente que deixou a freguesia em polvorosa. "O tratamento por 'tu' acabou, principalmente à frente de terceiros", sublinhou Carlos Reis, eleito pela CDU, depois de alertar: "Sempre que se dirijam à minha pessoa, que o façam com o normal dever de correção, ou seja, com o recurso ao tratamento 'Sr. Presidente' ou, na pior das hipóteses, 'Presidente'". Este é um dos pontos vincados na missiva, datada de 15 de setembro, que Carlos Reis enviou aos trabalhadores dos serviços de administração geral financeiros e contabilísticos da autarquia alertando-os para os comportamentos que deveriam começar a corrigir. Mas há mais. "As pausas consagradas na Lei, devem ser utilizadas para o fim a que se destinam, e não para ir às compras ao supermercado na Rua Luís de Camões". E ainda. "Não devem, após efetuar o registo de entrada às 9.30, sair às 9.31h para ir beber café com maridos, primos ou tios". Além disso, os funcionários "não devem receber a roupa da engomadoria no período de serviço", mas também "não devem trazer familiares para a zona reservada dos serviços, ou promover o encontro de familiares/amigos no horário de trabalho para conversas no hall de entrada da secretaria". Contactado pelo DN, Carlos Reis admite que os termos utilizados na circular "podem não ter sido os mais corretos", o que atribui à relação informal que mantém com os cinco funcionários a quem se dirigia a carta. "Trabalhei na junta durante dez anos e conhecemo-nos muito bem. É natural que haja alguma informalidade. Aliás, já nessa altura se falava de alguns problemas que pretendi resolver com esta posição", justifica, revelando estar em discussão um plano de controlo interno. A oposição promete abordar a questão na Assembleia de Freguesia agenda para novembro"