Li no Observador que
“Lemigova teve uma relação com o milionário francês, Edouard Stern, que foi
assassinado em 2005 numa sessão de sadomasoquismo. Em 1999, o filho do casal
morreu, supostamente por causas naturais. Martina Navratilova ficou na história
do ténis, depois de assinar o seu nome em 18 troféus das 32 finais de Grand
Slams que disputou. É uma lenda. Aos 57 anos, no sábado que passou, voltou a
fazer história neste desporto, mas sem raquete e no intervalo dos jogos das
meias-finais do US Open: pediu a namorada em casamento. Julia Lemigova, uma
ex-miss URSS, disse “yes”, após alguns segundos de angustia para Navratilova, que
mais terão parecido minutos. Mas conhecer a história de vida de Lemigova, que
chega num artigo do El Mundo, talvez ajude a explicar aqueles segundos de
hesitação. Ou ponderação. A ex-modelo foi a última a representar a União
Soviética num concurso de Miss Mundo. Por essa altura, contava apenas relações
heterossexuais. A mais conhecida foi com Edouard Stern, que tinha a 38.ª maior
fortuna de França. O drama chegou depois, em 2005. Stern foi assassinado numa
sessão extrema de sadomasoquismo, vestindo um fato de látex, segundo o diário
espanhol. Lemigova teve um filho com Stern, em 1999, mas aqui a história também
não tem um final feliz. O bebé perdeu a vida aos cinco meses e meio,
supostamente por causas naturais. Mas este caso sofreu uma reviravolta quando a
assassina de Stern, a francesa Cecile Brossard, disse a Lemigova que a morte do
bebé poderia não ter sido um acidente. A missão da russa desde então foi
convencer as autoridades francesas a reabrir o processo, algo que acabou por
acontecer nos finais de 2010. Todavia, a investigação ainda não trouxe
novidades sobre o assunto. Depois de uma relação de seis anos, Lemigova está
agora noiva de Navratilova, que enfrentou e superou um cancro há quatro anos. O
casal vive na Florida, nos Estados Unidos, com as duas filhas da russa, fruto
de um anterior relacionamento".