quarta-feira, setembro 24, 2014

O "caso Tecnoforma": desde 2012 não teve Passos Coelho tempo para pensar no que lhe ia acontecer?

A minha dúvida,depois desta polémica toda em torno de Passos Coelho e das suas relações com a Tecnoforma de Ângelo Correia, de quem era funcionário, é apenas esta: será que o primeiro-ministro já resolveu fazer uma pausa nas asneiradas onde anda metido no âmbito da sua agenda, para pensar muito a sério no que se está a passar? Será que a porcaria da equipa de propaganda que tem ao seu serviço, caiu no esgoto ou bateu de frente, dado que não vamos qualquer tipo de contra-informação destinada a suster, pelo menos isso, esta avalanche de informações e de documentos? Não tinha sido melhor, de uma vez por todas, assumir o erro, esclarecer e assumir responsabilidades em vez de andar a divagar em declarações contraditória e que estranhamente relevam algum "esquecimento" perante um assunto que foi despoletado, não pela denúncia anónima de que falava a revista Sábado na semana passada, mas por uma reportagem, amplamente desenvolvida do jornalista do Público, José António Cerejo, em 2012, à qual faltaram os documentos que agora foram divulgados? Será que nessa altura, mesmo sabendo-se que tinha o impagável Relvas ao lado, Coelho não teve tempo suficiente para perceber que o assunto, supostamente "esquecido" poderia conhecer alguma evolução que só ele poderia saber em que termos?