sábado, setembro 27, 2014

PSD-Madeira: uma disputa séria e democrática

Gostei do artigo de Sérgio Marques ontem publicado no DN do Funchal na medida em que o mesmo se centrou no PSD, no futuro do partido, na mobilização do partido, na renovação que cada candidato entende por bem encetar, caso venha a ser o vencedor desse processo eleitoral interno. Isto porque as directas de Dezembro deste ano têm a ver com o futuro do PSD da Madeira em primeira instância e não com qualquer escolha de deputados ou de projectos governativos. Isso será posterior a esse processo eleitoral, quiçá, caso queiram, com umas primeiras "luzes" no congresso de Janeiro de 2015, já com um novo líder eleito. E qualquer que seja o candidato que ganhe as directas certamente que apresentará, em devido tempo, a sua proposta de governação cuja credibilidade e aceitação será afirmada pelos eleitores - um universo vastíssimo de mais de 250 mil eleitores que nada tem a ver com o universo muito insignificante e restrito de 4 ou 5 mil militantes-eleitores do PSD regional. Foi um bom texto de opinião, com ideias próprias, não vamos discutir tudo, nem sequer direi se concordo, e concordo com algumas, se discordo, e certamente discordo de algumas. Mas é aqui que os militantes querem que a discussão seja colocada, uma discussão político-partidária e não governamentalizada ou fragmentada em iniciativas que revelam até alguma desconsideração por quem ainda nem sequer elegeu seja quem for. Um PSD da Madeira desmobilizado, desmotivado. descrente, dividido em "grupos" e "grupinhos", um partido refém da intriga e do ataque pessoal nunca, repito, mas mesmo nunca obterá a confiança e o voto do eleitorado para governar. Parabéns Sérgio pelo texto em causa, reafirmando a minha equidistância que é significado de respeito por todos os que mais activamente decidiram aventurar-se nesta disputa salutar que se quer democrática, séria, natural, participada, inovadora e pragmática, sobretudo isso, muito pragmática, sem paixões exageradas nem manipulações oportunistas que revelam revanchismo e o recurso à mentira e à insinuação por razões que só a razão pode desvendar.