quinta-feira, março 29, 2012

Passos Coelho: FMI irá explicar prolongamento da ajuda

Segundo a TVI (veja aqui o video), "caso Portugal não consiga regressar aos mercados em 2013, é «muito natural» que a troika venha «especificar» em que condições será feita essa manutenção. O primeiro-ministro considerou esta quarta-feira «muito tranquilizador» saber que pode haver uma extensão do programa de assistência económica, caso, «por motivos externos», Portugal não consiga regressar aos mercados em 2013.Em entrevista à TVI, Passos Coelho sublinhou que «Portugal não irá pedir mais tempo, nem mais dinheiro para concretizar o seu programa». Mas não esqueceu que, quer Portugal quer a Irlanda - «se cumprirem as metas dos seus programas com sucesso, e por razões externas, tiverem dificuldade em regressar ao mercado -, então será mantido o apoio financeiro a esses países». Passos Coelho considera que ter essa garantia é «tranquilizador», «tanto para portugueses como para os investidores», e, não «estranharia» se «mais dia, menos dia», o Fundo Monetário Internacional «especificassem em que situação isso vai acontecer».Depois de ter sublinhado que o FMI considera que a «dívida nacional é sustentável», Passos Coelho negou qualquer hipótese de «flexibilizar o programa». «Nem mais tempo, nem mais dinheiro» é o lema dos últimos meses e assim se mantém.Para o primeiro-ministro, a manutenção da emissão de dívida de curto prazo, que vai já até a um ano, e com níveis de juros inferiores ao que Portugal tinha conseguido «nas vésperas de recorrer à ajuda externa», é um sinal de «otimismo moderado».Mas avisou que mantém a «situação de emergência nacional durante todo o ano. Não podemos baixar os braços nem um segundo».Sacrifícios para todosNuma altura em que é acusado de ser forte com os fracos e fraco com os fortes, Passos Coelho garantiu que os «sacrifícios foram repartidos por todos» (vídeo). «As empresas também estão a fazer sacrifícios», sublinhou o primeiro ministro, assinalando também que os Estado vai pagar «menos 20% aos administradores públicos».

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