domingo, janeiro 22, 2012

PSD da Madeira vai ao Congresso Nacional mas eu fico isolado na minha contestação

Já tive oportunidade de aqui escrever que acho que não existem condições para que o PSD da Madeira se faça representar no Congresso Nacional. Sempre me disseram que quando nos sentimos a mais nem devemos comparecer. O somatório de vários factos, fazem com que essa participação acabe por ser uma enorme hipocrisia. Quando escrevi que entendia que o PSD da Madeira não se devia fazer representar e que devia boicotar as “directas” obviamente que estava certo que ficaria isolado, porque há uma diferença entre defender-se princípios que me parecem mais dos que óbvios e uma perspectiva que assenta na disputa de lugares em listas candidatas a lugares e coisas do género como se isso fosse uma mais-valia para a Região e a estrutura partidária regional. O PSD da Madeira não vai boicotar a reunião – decidiu, está decidido – não serão dadas orientações nenhumas aos filiados que assim fazem o que bem entenderem. As “directas” estarão a funcionar, vota quem entender. Os lugares a que o PSD da Madeira tem direito como delegados certamente que serão ocupados por quem entender que temos todas as condições para marcarmos presença naquela reunião que, em meu entender, mais não é que o cumprir uma disposição estatutária e estender a carpete vermelha para que os que ainda se encontram na liderança do partido por lá passem. Reafirmo o que disse: recuso votar nas “directas” e nunca me sentaria num congresso nacional de um partido que tem hostilizado o PSD da Madeira e que em relação à Madeira mostra uma agressividade nunca antes vista. E daqui não saio, gostem ou não de ouvir ou de ler o que penso. Mas sendo – e sou – um homem de partido, que defende os partidos, limito-me a respeitar as decisões tomadas, pelo que aceito o facto de, nesta contestação pelos vistos solitária, ficar completamente isolado. Pouco me importa. Ao menos fico com a consciência tranquila, o que para mim é o mais importante.

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