quarta-feira, outubro 05, 2011

Perguntar não ofende (III)

Como eu gosto de escrever com rigor e em linguagem simples, para que as pessoas percebam. Para que o povo entenda: se um casal jovem contrair um empréstimo de 100 mil euros junto de um banco para comprar uma casa, e esse empréstimo for concedido com o aval dos pais, como é que se pode dizer que o casal jovem afinal deve 200 mil euros aos bancos (os 100 mil e os 100 mil avalizados pelos pais)?!!! Mas se esse mesmo casal resolver renegociar o empréstimo de 100 mil euros noutro banco com melhores condições, mesmo que continue a ser feita a exigência do aval dos pais, como é que se pode dizer - só por pura aldrabice - que afinal os jovens já não devem ao primeiro banco, passaram a dever os tais 100 mil euros ao segundo banco, mas que os pais, esses sim, continuam a dever os 100 mil euros ao primeiro banco (vejam o absurdo) com o qual nada têm a ver, como passaram a dever mais 100 mil euros ao segundo banco, com quem de facto passaram a ter um compromisso que transitou de um para outro. Ou seja, façam este mesmo raciocínio com a dívida de uma empresa e com um aval concedido em 2005, renegociado em 2011. E depois cada um que conclua o que entender...

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