quinta-feira, outubro 13, 2011

Há um "complot"e manobras combinadas na Madeira (e fora dela) para obrigarem João Jardim a demitir-se?

Vamos começar a falar claro e a nos deixar de hipocrisias, porque não alinho com esse comportamento próprio de miseráveis e não de pessoas sérias. Houve um frustrado cenário de bastidores, absolutamente vergonhoso, diria mesmo nojento, determinado por ambições pessoais de poder e por grupos de pressão empresariais e políticos, ligados ao PSD e estranhos a este, resultante de combinações multi-partidárias e multi-pessoais, que apostou na vitória do PSD da Madeira sem maioria absoluta para que Alberto João Jardim fosse obrigado - e acredito que o teria feito - a demitir-se do cargo de Presidente do PSD da Madeira. Trata-se de um cenário que foi frustrado pelos resultados eleitorais mas que continua a ser ensaiado por outra via, o que me leva a recomendar a Alberto João Jardim que permaneça, depois do seu regresso ao Funchal hoje, quinta-feira, no Funchal, que solicite imediatas reuniões com o Presidente da República e com Barroso e que não aceite formalizar governo até que se conheçam as regras do jogo. Enquanto isso convoque imediatamente um Conselho Regional do PSD da Madeira para que este assunto seja debatido e que sejam preparadas alternativas que começo a desconfiar terão que ser ponderadas. E passo a justificar no meu comentário seguinte o que acabo de referir neste. A intenção (?) hoje anunciada pelo Ministro das Finanças de reter 200 milhões - o total das transferências do OE para a Madeira - como penalização pelo buraco escondido, sabendo Gaspar das consequências daí resultantes, independentemente de se concretizar ou não, é uma das componentes deste "complot" mais complicado do que possa parecer e que inclui pressões, directas ou indirectas, sobre Jardim para que por razões de saúde seja obrigado a sair de cena.

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