Li no Jornal I que "o grupo anunciou ontem o despedimento colectivo de 140 colaboradores, dos quais 67 são jornalistas do DN, do JN e da TSF, e a rescisão do contrato com 20. A queda abrupta de vendas dos jornais do grupo Controlinveste não é de hoje nem de ontem, nem resulta essencialmente da crise económica que estalou em Portugal, na Europa e nos EUA em 2008. Começou ainda na gestão da Portugal Telecom, que adquiriu a então Lusomundo ao empresário Luís Silva em 2000 e acentuou-se de forma exponencial desde que o grupo então liderado por Joaquim Oliveira comprou em 2005 à Portugal Telecom o "Diário de Notícias", o "Jornal de Notícias", o "24 Horas" e a rádio TSF por cerca de 300 milhões de euros, compra financiada pelo BCP e pelo BES nos primeiros meses do primeiro governo Sócrates.
312 DESPEDIMENTOS
Ao longo de cinco anos, de 2009 até ontem, o grupo já despediu mais de 312 trabalhadores. Ontem foi anunciado o despedimento colectivo de 140 trabalhadores e a rescisão do contrato com 20. A decisão, há muito prevista, foi tomada pela nova estrutura accionista, liderada pelo advogado Proença de Carvalho, que, além de Joaquim Oliveira, inclui o empresário angolano António Mosquito, o BCP, o BES e Luís Montez, empresário accionista do MEO Arena e proprietário de várias rádios. Do total de trabalhadores despedidos, 24 são jornalistas do DN, entre os quais editores e executivos, 35 do JN e oito da TSF
DANÇA DE DIRECTORES
Quando chegou ao "Diário de Notícias" no Verão de 2005, Joaquim Oliveira despediu o então director Miguel Coutinho e colocou na direcção do jornal António José Teixeira, hoje director de informação da SIC Notícias. Em Fevereiro de 2007 foi a vez de António José Teixeira ser afastado e para o seu lugar o empresário de Penafiel foi buscar João Marcelino, na altura director do "Correio da Manhã".
122 DESPEDIDOS
EM 2009 Dois anos depois de muitos projectos, aconteceu o primeiro despedimento colectivo na Controlinveste em 2009. O grupo despediu então 122 trabalhadores, dos quais 22 jornalistas do "Diário de Notícias". Um ano depois, em Junho de 2010, foi a vez de o grupo fechar o diário "24 Horas" e o gratuito "Global", que a Controlinveste tinha lançado no mercado para fazer concorrência aos também gratuitos "Metro" e "Destaque", que continuam no mercado. De uma assentada, a Controlinveste despediu então mais de 30 trabalhadores.
GRANDES PREJUÍZOS
Ontem, já com Joaquim Oliveira afastado da gestão do grupo, foi a vez de os novos accionistas justificarem o despedimento colectivo de 140 trabalhadores e a rescisão do contrato com mais 20 com o facto de "nos últimos três anos (de 2011 a 2013)" o grupo apresentar um "défice de tesouraria e resultados antes de impostos negativos em montantes consideráveis". A continuação desta performance negativa, diz o comunicado da administração liderada por Proença de Carvalho, "colocaria em causa a viabilidade da nossa empresa, com consequências que atingiriam todos os que nela trabalham e o próprio universo dos media em Portugal, afectando negativamente a sua diversidade e pluralismo". Depois dos despedimentos pode acontecer uma nova fase da reestruturação, que passará necessariamente pela venda de alguns activos do grupo"
312 DESPEDIMENTOS
Ao longo de cinco anos, de 2009 até ontem, o grupo já despediu mais de 312 trabalhadores. Ontem foi anunciado o despedimento colectivo de 140 trabalhadores e a rescisão do contrato com 20. A decisão, há muito prevista, foi tomada pela nova estrutura accionista, liderada pelo advogado Proença de Carvalho, que, além de Joaquim Oliveira, inclui o empresário angolano António Mosquito, o BCP, o BES e Luís Montez, empresário accionista do MEO Arena e proprietário de várias rádios. Do total de trabalhadores despedidos, 24 são jornalistas do DN, entre os quais editores e executivos, 35 do JN e oito da TSF
DANÇA DE DIRECTORES
Quando chegou ao "Diário de Notícias" no Verão de 2005, Joaquim Oliveira despediu o então director Miguel Coutinho e colocou na direcção do jornal António José Teixeira, hoje director de informação da SIC Notícias. Em Fevereiro de 2007 foi a vez de António José Teixeira ser afastado e para o seu lugar o empresário de Penafiel foi buscar João Marcelino, na altura director do "Correio da Manhã".
122 DESPEDIDOS
EM 2009 Dois anos depois de muitos projectos, aconteceu o primeiro despedimento colectivo na Controlinveste em 2009. O grupo despediu então 122 trabalhadores, dos quais 22 jornalistas do "Diário de Notícias". Um ano depois, em Junho de 2010, foi a vez de o grupo fechar o diário "24 Horas" e o gratuito "Global", que a Controlinveste tinha lançado no mercado para fazer concorrência aos também gratuitos "Metro" e "Destaque", que continuam no mercado. De uma assentada, a Controlinveste despediu então mais de 30 trabalhadores.
GRANDES PREJUÍZOS
Ontem, já com Joaquim Oliveira afastado da gestão do grupo, foi a vez de os novos accionistas justificarem o despedimento colectivo de 140 trabalhadores e a rescisão do contrato com mais 20 com o facto de "nos últimos três anos (de 2011 a 2013)" o grupo apresentar um "défice de tesouraria e resultados antes de impostos negativos em montantes consideráveis". A continuação desta performance negativa, diz o comunicado da administração liderada por Proença de Carvalho, "colocaria em causa a viabilidade da nossa empresa, com consequências que atingiriam todos os que nela trabalham e o próprio universo dos media em Portugal, afectando negativamente a sua diversidade e pluralismo". Depois dos despedimentos pode acontecer uma nova fase da reestruturação, que passará necessariamente pela venda de alguns activos do grupo"