Escreve o Jornal I que “o IGCP continua contudo a acompanhar a
evolução do valor de mercado e do risco associado a esses contratos. Quatro
empresas públicas deixaram de pagar os cupões associados aos contratos de
gestão de risco (swaps) celebrados com o Santander desde Setembro de 2013,
revelou hoje o deputado comunista Paulo Sá, durante a audição parlamentar do
presidente do IGCP (Agência para a Gestão da Tesouraria e Dívida Pública). Esta
decisão surge na sequência destas empresas, Metro de Lisboa, Metro do Porto,
Carris e STCP estarem a invocar em tribunal a nulidade de todos os contratos
swaps celebrados com o banco. A informação consta de uma resposta enviada pelo
governo ao Partido Comunista. Questionado sobre os montantes que deixaram de
ser pagos pelas empresas, João Moreira Rato realçou que o IGCP não está a
seguir os contratos com o Santander porque estes se encontram em litigação. O
IGCP continua contudo a acompanhar a evolução do valor de mercado e do risco
associado a esses contratos. No final de Fevereiro, o valor de mercado dos
swaps do Santander com as quatro empresas era negativo em cerca de 1228 milhões
de euros. No Metro de Lisboa, a perda potencial era de 600 milhões de euros, no
Metro de Porto estava nos 483 milhões de euros, nos STCP (Transportes
Colectivos do Porto) situava-se em 101 milhões de euros e na Carris estava nos
44 milhões de euros, de acordo com números avançados pelo presidente do IGCP na
comissão parlamentar de Orçamento e Finanças”