segunda-feira, março 10, 2014

Sondagem Jornal I / Pitagórica: Quase metade dos portugueses defende "saída limpa"



Diz o Jornal I num texto do jornalista Carlos Diogo Santos que “a maioria dos eleitores do CDS está em contraciclo e considera que o melhor para Portugal é uma saída cautelar do programa de ajustamento financeiro A maioria dos portugueses defende que Portugal deve terminar o programa de ajustamento financeiro sem qualquer condicionante. Segundo uma sondagem i/Pitagórica, 49,2 % dos inquiridos considera que o País deve "regressar aos mercados pelo seu próprio pé para recuperar a soberania financeira". Dos restantes, 39,4% prefere que haja um programa cautelar, ou seja, que exista um período de transição em que o País disponha de "uma linha cautelar do Banco Central Europeu". E 11,4% disse não saber ou não querer responder. Ainda que cerca de metade dos inquiridos admita que o melhor seria a chamada "saída limpa" - sobretudo homens com idades entre os 18 e os 34 anos e de classe social baixa - a verdade é que são os eleitores do PS, do PSD e do Bloco de Esquerda os que mais se mostram a favor deste caminho. Entre os que votaram em Pedro Passos Coelho, só 35,7% considera que o melhor seria uma saída cautelar. Mais de metade (50,7%) defende uma saída sem condicionantes. Uma tendência idêntica no que respeita ao universo dos eleitores do PS, em que 52,1% também defende uma saída limpa e quase 42% considera que o melhor seria a existência de um período transitório. No caso dos bloquistas, a maioria (55,6) também defende uma saída definitiva do programa de ajustamento financeiro, sendo que só 40,7% respondeu que o melhor seria que o fim do programa de ajustamento fosse acompanhado por uma linha cautelar do Banco Central Europeu. Por outro lado, menos de metade dos eleitores do CDS/PP e da CDU defendem um regresso imediato aos mercados - 41,4% e 44%, respectivamente. A diferença é que no caso do partido que integra a coligação governamental, o CDS/PP, essa percentagem é menor que a dos que defendem um programa cautelar (44,8%). Já no caso da CDU só 40% quer condicionantes no regresso aos mercados".