sábado, março 22, 2014

Quase uma acta da reunião em tempo real...

Acho piada, confesso, quando na realidade lamento profundamente, como por pura manipulação e com intencionalidades facilmente identificadas e percebidas, se pretenda ampliar determinadas situações hoje ocorridas com a divulgação das conclusões do Conselho regional do PSD - repito, só possíveis por descuido, lapso e falta de atenção mais rigorosa, e com as quais nada tenho a ver, esclareço desde já - mas se ignorem outras situações que não deixam de ser intrigantes e estranhas, que revelam que não existem regras éticas, que ninguém tem autoridade para espalhar moralismos a pataco e que anda muito rasteiro o carácter das pessoas que se comportam desta maneira.
De facto, tive oportunidade de constatar hoje que apesar dos trabalhos do Conselho Regional do PSD terem sido à porta fechada, isso não impediu que tivessem sido publicadas em edições online notícias, algumas quase em tempo real, reportando os itens do discurso de Alberto João Jardim - uma situação que demonstra o grau de abandalhamento a que se chegou na política e a falta de carácter existente, neste caso, nalgumas personagens do PSD. Subscrevendo o que disse o Armando Abreu, um dos oradores da reunião de hoje - já agora aqui fica o registo  - o problema que se coloca ao PSD regional não tem nada a ver com as bases, com o chamado partido mais profundo, a quem não é preciso apelar à unidade e ao rigor. O que o PSD da Madeira precisa é de apelar às elites para que pugnem por alguma contenção e unidade e que mantenham nesta fase complexa para os social-democratas, das mais complexas de sempre, alguns princípios e valores. Porque o problema, segundo o orador, reside nas elites, não nos militantes de base.