O fisco penhorou quase dois milhões de euros no ano
passado, uma verba que foi retirada de créditos, salários, imóveis e veículos. Trata-se
do maior registo de penhoras desde 2005. A Autoridade Tributária actuou
principalmente sobre empresas e só 20% dos penhorados eram contribuintes
individuais. Na carteira de bens penhorados aparecem, em primeiro lugar, os
créditos das empresas, depois as contas bancárias e os salários. Mais de meio
milhão foi penhorado só em ordenados. Só num recurso seguinte, o Estado se apropria
de imóveis e veículos. Entre os automóveis que passaram para as mão dos fisco
estão mais de 4 mil mercedes, 3 mil audis e 16 ferraris. O governo explica que
se trata de medidas equitativas e justas para todos os contribuintes.