domingo, abril 07, 2013

Agricultor ribatejano descobre 263 cheques de Sócrates

Li no Jornal I que “um agricultor encontrou uma dezena de livros de cheques por usar de José Sócrates e de outros familiares numa quinta no Ribatejo revelou, esta sexta-feira, o "Sol". Segundo o jornal, esta descoberta foi feita por Nuno Caçador numa escrivaninha onde numa gaveta trancada estavam 1.273 cheques, todos em branco e guardados ainda nos respectivos envelopes de origem, a maioria por abrir e nos mais variados bancos: BES, Fonsecas e Burnay, Totta & Açores e Banco Português do Atlântico. Dos 1.273 cheques, 263 são de uma conta de José Sócrates no Totta, 110 são de uma conta do tio, António Pinto de Sousa, e 75 de uma conta da irmã, Ana Maria. À época (1991), Sócrates era deputado e cortara o vínculo à Sovenco, empresa na área dos combustíveis, na Amadora, que fundara com Armando Vara, entre outros sócios. Recorde-se que, na entrevista à RTP, Sócrates assegurou aos portugueses nunca ter tido acções nem offshores e de ser, precisamente há 25 anos, senhor de "uma única conta, na Caixa Geral de Depósitos". E, uma vez que nunca fez poupanças, foi obrigado a contrair um empréstimo na Caixa para fazer um mestrado em Paris. De acordo com o mesmo jornal, a escrivaninha onde foi feita esta descoberta pertencia à família paterna de José Sócrates. O "Sol" adianta ainda que, os cheques são sequenciais, o que revela que foram requisitados na mesma data, ou seja, foram pedidos "por atacado". No caso de José Sócrates, a conta no Totta & Açores podia ser movimentada por outra pessoa e, pela numeração dos 263 cheques, conclui-se que o ex-primeiro-ministro chegou a ter na sua posse um total de 500 cheques. Contactado pelo jornal, revisores oficiais de contas e fontes da banca consideram esta situação insólita”. Leia aqui o texto original publicado no Sol.