Abril é um mês decidivo para o governo de Pedro Passos Coelho. Tome nota dos principais acontecimentos previstos.
- Hoje - Moção de censura - António José Seguro anunciou uma moção de censura, na última quinta-feira, que esta semana o secretário-geral do PS traduz em texto, para discutir na primeira semana de abril no Parlamento.
- Decisão do Tribunal Constitucional - Em breve, só não se sabe quando, os juízes do Tribunal Constitucional pronunciam-se sobre vários pedidos de inconstitucionalidade do Orçamento do Estado para 2013.
- 13 de abril - Eleições diretas no PS Os socialistas votam para a sua liderança depois de Seguro ter andado um mês na estrada. Aires Pedro, militante do PS madeirense, é o seu único adversário.
- 15 de abril - Conselho Nacional do CDS Este órgão dos centristas reúne-se a 15 de abril para convocar um Congresso até ao verão. Nesse encontro será eleito o presidente do partido. Ou seja, Paulo Portas.
- Meados de Abril - FMI e troika produzem relatório sobre sétima avaliação
- 19 de abril - 40 anos do PS - O 40.º aniversário poderá servir para a direção do PS reunir históricos do partido, como Mário Soares ou o "pai" do SNS, António Arnaut.
- 20 e 21 de abril - Congresso da UGT - A central sindical reúne-se, num momento em que há sinais de que a UGT pode romper com o memorando.
23 de abril - Execução orçamental - Os dados da execução orçamental do primeiro trimestre são divulgados em abril, eventualmente a 23, mas podem vir a ser nova dor de cabeça, depois das correções que Vítor Gaspar já fez.
- 25 de abril - Comemorações - A data da Revolução é marcada pela sessão solene no Parlamento. Nos anos dos governos Sócrates, Cavaco Silva aproveitou a ocasião para deixar avisos à navegação.
- 26 a 28 de abril - Congresso do PS - Os socialistas encontram-se no congresso que se espera da entronização de António José Seguro como líder.
- Final de abril - Estratégia Orçamental - O Documento de Estratégia Orçamental tem de ser apresentado até final de abril por Vítor Gaspar. O ministro das Finanças enuncia aqui os cortes a fazer na despesa pública" (fonte: Dinheiro Vivo)