Segundo o site da RTP, "no Conselho Superior da Antena 1, o social democrata salienta que "não se pode partir do princípio que quem se manifestou no sábado foram os comunistas, os malandros, essa é uma tentação ridícula, foi o povo em massa que saiu para a rua, cidadãos que estão na generalidade desconfortáveis e têm razão para se sentirem assim". E adianta Menezes, "estamos assim, porque há um défice de comunicação e explicação do governo daquilo que está a ser feito, chegou-se a este ponto porque não se soube explicar ao país que os sacrifícios seriam colossais e que não seriam de um ano mas sim de vários, e nisto o governo é culpado".Luís Filipe Menezes indica também que existem "erros colaterais que não ajudam que a situação esteja mais tranquila", e alerta: "não se pode pedir ao PS, a António José Seguro, para que tenha uma atitude mais construtiva, para colaborar com o governo, para passar para o exterior a ideia de uma grande ligação nacional no que é essencial e depois no seio da coligação haver posturas como a do CDS", apontando algumas situações de conflitos políticos em que esteve envolvido Paulo Portas.O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia reafirma que considera discutível a subida da Taxa Social Única, mas ressalva que «não é bonita esta atitude de Portas de "lavar as mãos" quando o seu ministro da Segurança Social andou a preparar o dossier com o ministro das Finanças».Luís Filipe Menezes é também Conselheiro de Estado e espera que o Presidente da República tenha uma postura de conciliação e concertação para que alguns destes erros sejam superados, considerando impensável que haja eleições, "seria o descalabro do país ficaríamos numa situação pior que a Grécia". Oiça aqui as declarações à Antena 1.
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