Também segundo o Publico, "José Manuel Rodrigues, vice-presidente do CDS, defendeu hoje, no Porto, à entrada da reunião da Comissão Política Nacional, uma remodelação governamental, ao mesmo tempo que disse que “é preciso repensar o relacionamento entre os dois partidos, porque já não há química”. Salvaguardado que “em nome dos interesses do país a coligação governamental não está em risco”, José Manuel Rodrigues, considera que “o CDS deve continuar a estar no Governo” e sublinha que “esta crise política demonstra isso mesmo”.Em seu entender, “a forma de funcionamento desta coligação está claramente esgotada e tratou de destacar a falta de coordenação política entre os dois partidos e o próprio Governo”. E sem pôr em causa a estabilidade política do país, como o próprio afirmou, e a existência da coligação, “é necessário tentar renegociar a forma como [a coligação] funciona”. Segundo o vice-presidente do CDS e membro da Comissão Política Nacional, a prioridade deve ser dada “à questão da coordenação política no interior do próprio Governo e da orgânica governamental”. “Acho que já se conclui que esta redução de ministérios não foi benéfica para a governação do país.”“Não há química entre os dois partidos. Só houve mais problemas nesta governação que nas anteriores. Tudo deve ser reflectido e devem tirar-se as devidas ilações para o futuro”, declarou antes de subir ao primeiro andar do hotel portuense onde decorre a reunião da direcção do partido.O líder da bancada parlamentar, Nuno Magalhães, recusou fazer quaisquer declarações aos jornalistas à entrada do hotel, e não garantiu que fale mais tarde. O presidente do partido, Paulo Portas, não disse uma palavra. Quando os jornalistas subiram ao primeiro andar, viram-no em mangas de camisa arregaçadas e sorridente, já sentado à mesa para presidir à reunião. Ao seu lado esquerdo estavam Nuno Melo e António Carlos Monteiro, do seu lado direito, estando sentados ao seu lado esquerdo Assunção Cristas e João Almeida - o deputado que na quarta-feira desferiu um ataque violente ao ministro das Finanças, quando Vítor Gaspar foi ao Parlamentar explicar aos deputados dos dois partidos da coligação as novas medidas de austeridade que anunciara na véspera ao país"
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