
Trata-se no fundo de uma tentativa de criação de um movimento de "lobbing" a favor do CINM - e que não tem rigorosamente da de novo, pois o "lobbing" é uma actividade institucionalizada e aceite no seio da União Europeia - que poderá ser decisivo, embora tenhamos todos a consciência que qualquer decisão depende da boa vontade e do empenho do governo de coligação de Lisboa e da abertura que a Comissão Europeia vier a demonstrar aos argumentos lusos.
Independentemente de algumas dúvidas, particularmente quanto ao número de empresas que poderão instalar-se no CINM e à previsão de receitas provenientes da cobrança do IRC, pelo facto de atravessarmos uma conjuntura de crise profunda sem alterar as dúvidas relativamente à eficácia da concessão atribuída maioritariamente a privados (ao contrário do quer acontece por exemplo com a ZF de Canárias que é partilhada pelos dois governos) - situação que não quero acreditar seja um dos obstáculos não assumidos por nenhuma das partes a uma solução positiva deste "processo" - considero que a iniciativa de Miguel Sousa ao menos teve como aspecto positivo levar a 1000 personalidades, conforme é referido na missiva, o retrato de um Centro Internacional de Negócios da Madeira que poucos conhecem, realmente, e que de quando em vez é lançado para as areias movediças da suspeição, provavelmente como estratégia para o denegrir.
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