Li no Correio dos Açores que "o desemprego nos Açores cresceu em Setembro 31,8 por cento, indicam dados do Instituto do Emprego e Formação profissional. Entre Agosto e Setembro deste ano foram mais 300 trabalhadores para o desemprego no arquipélago, registados nos centros de emprego. De facto, em Agosto deste ano havia o registo de 7.195 desempregados e, em Setembro, este número subiu para 7.495 desempregados. Outra estatística significativa é a de que, em Agosto deste ano, haviam registados 10.087 pedidos de emprego, número que aumentou para 10.559 em Setembro. Ou seja, entre Agosto e Setembro surgiram mais 470 pedidos de emprego nos centros de emprego dos Açores. A dimensão do crescente desemprego nos Açores é mais visível no espaço temporal de um ano. Em Setembro de 2010 havia na Região 5.686 desempregados, número que cresceu para 7.495 desempregados em igual mês deste ano, um aumento de 1.809 desempregados. Havia em Setembro do ano passado 9.006 pedidos de emprego nos Açores, número que cresceu para 10.559 no mesmo mês deste ano. A descida do desemprego em termos homólogos foi comum a todas as regiões do país excepto na região de Lisboa e Vale do Tejo (mais 0,7 por cento) e nos Açores (mais 31,8 por cento) e na Madeira (mais 14,8 por cento). Por esta evolução se percepe que foi nos Açores que mais cresceu o desemprego em Setembro em Portugal (mais do dobro que na Madeira). Rui Bettencourt reafirmou ontem aquilo que havia anunciado em ‘primeira mão’ ao ‘Correio dos Açores’: Que a conjuntura adversa fará com que a taxa de desemprego nos Açores, que neste momento é de 9,7 por cento, chegue rapidamente aos dois dígitos. O vice-presidente do governo, Sérgio Ávila, ainda esta semana, admitiu no Parlamento, que o desemprego irá continuar a crescer nos Açores e ultrapassar rapidamente os 10% da população activa. O Governo Regional não esconde a sua preocupação com a situação, mas acredita que ela “será ultrapassada”. Relativamente às profissões dos desempregados, as estatísticas do continente evidenciam cinco áreas como as mais representativas: pessoal dos serviços, de protecção e segurança; trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio; empregados de escritório; trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústrias transformadoras e operários e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil. Já nos Açores, o desemprego tem sido mais acentuado na construção civil, no comércio, no turismo e nos serviços". Claro que algumas vuvuzelas socialistas locais e seus cúmplices, se esqueceram de realçar isso poque ao contrário do passado já não interessa falar nisso...
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