sexta-feira, maio 07, 2010

TAP: "roubalheira" certificada?

Lamentavelmente a TAP está-se a transformar numa espécie de empresa virada para a "ladroagem", ainda por cima, devidamente organizada e autenticada, o que é coisa rara. Actua às claras, nem precisa de se esconder no esgoto. Depois dos 50 euros impostos aos madeirenses só para mudarem a viagem - numa atitude de colonização descarada que deveria ter sido objecto de procedimento adequado - seguiu-se o estabelecimento de tarifas arbitrariamente, conforme lhes apetece. Uma mudança de viagem, significa esta "brincadeira" de uma empresa falida, pode ascender a 150 ou mais euros. Agora segue-se uma nova treta para a qual as pessoas devem estar atentas. Como? Viajando com um cadeado nas malas de mão. Se ultrapassar o peso que a TAP, na sua "ladroagem" descarada impôs, não lhes resta mais nada que cumprir os caprichos que umas "coitadas" contratadas a recibo verde que o obrigam a mandar para o porão uma mala de dimensões reduzidas, mas que não pode pesar mais de 6 quilos. Argumento? A dita cuja pode cair na tola de algum passageiro desprevenido, como se uma simples mala de um computador portátil, que não pesa mais de 2 a 3 quilos, não possa também vir por ali abaixo e ter o mesmo ou um efeito ainda pior. Dizem elas que são orientações da empresa. Ninguém sabe se da TAP, agora especializada nesta "ladroagem" descarada à custa destas pequenas coisas, se da zelosa Groundforce, uma "coisa" que já foi vendida, que voltou à TAP, que a quer vender de novo, mas que já percebeu que ninguém lhe pega até que mais 1000 almas sejam postas na rua, algo que os "brasileiros estão a preparar com tempo. Enfim, habilidades do administrador brasileiro para desonerar a empresa quando o objectivo era a privatização a qualquer preço. Eu até entendo o desespero da TAP numa linha (a da Madeira) que já bem lhes encheu a pança. Repito, continua a ser importante para a Madeira a presença da TAP, mas dispensamos estes comportamentos discricionários e esta roubalheira descarada de uma companhia que supostamente não pretendia adquirir os vícios das low costs". E com razão, quer ultrapassá-los! Por isso, o conselho aqui fica: cadeado na mala-de-mão porque nunca se sabe se a rapaziada contratada a recibo verde e que está desejosa de dar nas vistas à custa destes fretes idiotas - no fundo à imagem do perfil de quem assim se comporta - resolve entender que o raio da malita pesa demasiado. Ordens? Não interessa, se for um passageiro mais idoso e pouco tempo para aturar esta gentinha, eles até podem dizer que as ordens vieram expressas do Papa que não faltará quem acredite neles...

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