Quando vejo um brasileiro presidente de uma empresa pública portuguesa que nunca deixou de estar no vermelho e ameaçada pelo espectro da falência - creio que é o único caso, num ignóbil atestado de menoridade e de incompetência passado aos gestores nacionais (ainda por cima quando o Brasil faliu com todas as grandes companhias de aviação que por lá existiam...) - queixar-se em tempos de crise, com a maior lata deste mundo que desde 2000, quando entrou na companhia, viu um seu salário reduzido em 25% e “em 10 anos nunca foi corrigido”, mas jurando solenemente que este comentário “não é nenhuma reclamação porque o Governo sempre me tratou bem” - então porque veio falar no assunto numa entrevista à SIC? - eu acabo por reconhecer que no estado deprimente e de degradação acelerada da empresa, acho justo dessem ao Presidente estrangeiro da TAP um avião e que até podiam fazer o favor de o mandar para bem longe, lá para onde descobriram as suas habilidades de gestor, não sei como nem por quê. Mesmo que ele não se possa queixar da idiotice dos portugueses, como pode ficar a perceber ao ler esta notícia...
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