Segundo os jornalistas do Sol, Isabel Resende e João Paulo Madeira, “todos os anos saem da Função Pública 32 mil trabalhadores e, com o congelamento de admissões pelo Estado anunciado na semana passada, os lugares vagos não serão ocupados, pelo menos, até ao final de 2011. Assim, segundo contas feitas pelo SOL , é expectável que o número de funcionários públicos recue 9%, o equivalente a um corte de cerca de 60 mil postos de trabalho até ao próximo ano. As entidades ligadas à Segurança Social, à Saúde e à Educação deverão ser as mais afectadas, situação que já pôs os sindicatos e o Governo em pé de guerra. Por um lado, os sindicatos argumentam que a redução não traz vantagens financeiras e que alguns serviços podem mesmo desaparecer ou perder eficácia devido à falta de pessoal – o Estado pode até vir a gastar mais com contratações de trabalho temporário. Por outro, o Governo defende que é preciso ‘emagrecer’ a administração central, as autarquias e os serviços das regiões autónomas".
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