"O Estado central espanhol está a indemnizar as suas Comunidades Autónomas, vulgo Regiões, pelos dinheiros que, nas várias circunstâncias históricas, lhes retirou a mais e indevidamente, impondo-lhes então graves atrasos estruturais.
Em Portugal, o dinheiro dos contribuintes foi usado em acções de propaganda mentirosa, para difundir a ideia falsa de que a Madeira viveria à custa do Continente, mas omitindo-se sempre os quantitativos maiores enviados para os Açores, bem como a reprodutividade que estes porventura geraram.
Não podendo negar o enorme esforço de infra- -estruturação da Madeira e os respectivos resultados económicos, sociais e culturais, quando este arquipélago, em 1974, era a região mais atrasada de Portugal, lá pagaram a chamadas “agência de comunicação” para orquestrar mentiras.
Por razões políticas que não têm só a ver com as opções partidárias do Povo Madeirense.
É que, mais do que oposição de carácter partidário, a Madeira assumiu-se sempre como oposição de regime, denunciando sempre a mais do que comprovada ineptidão do sistema político-constitucional ainda vigente, e propondo um regime democrático eficaz em termos de Europa civilizada.
E é isto que o situacionismo da maior parte da “classe política” lisboeta não suporta, nomeadamente o partido socialista, transformado numa espécie de “união nacional” do actual Sistema e com uma orientação jacobina marcada por laivos colonialista.
Está provado que durante cinco séculos e meio, Lisboa capturou dois terços do produto do suor do Povo Madeirense.
Desse tempo ninguém fala.
Hoje, as transferências do Orçamento de Estado, dez por cento do Orçamento da Região Autónoma, são uma mera compensação por receitas cobradas pelo Estado, mas que, conforme a Constituição da República, são da Madeira, porque geradas neste território.
Uma dívida da Região, que alegam o Estado ter pago, foi, sim, a entrega, pelo Governo Guterres, do montante correspondente ao valor das privatizações operadas no arquipélago, pertença deste, conforme o Estatuto Político- -Administrativo que é uma lei da Assembleia da República.
Em vez de certa gente ignorante meter o bedelho na vida madeirense, a qual nada tem a ver com a situação a que chegou o Estado central, se nos deixassem trabalhar em paz, sem invejas provincianas, e antes se preocupassem com o que o Estado paga, só para propagandas tôlas, às tais “agências de comunicação”?..." (Crónica de Alberto João Jardim, hoje na TVI24)
Em Portugal, o dinheiro dos contribuintes foi usado em acções de propaganda mentirosa, para difundir a ideia falsa de que a Madeira viveria à custa do Continente, mas omitindo-se sempre os quantitativos maiores enviados para os Açores, bem como a reprodutividade que estes porventura geraram.
Não podendo negar o enorme esforço de infra- -estruturação da Madeira e os respectivos resultados económicos, sociais e culturais, quando este arquipélago, em 1974, era a região mais atrasada de Portugal, lá pagaram a chamadas “agência de comunicação” para orquestrar mentiras.
Por razões políticas que não têm só a ver com as opções partidárias do Povo Madeirense.
É que, mais do que oposição de carácter partidário, a Madeira assumiu-se sempre como oposição de regime, denunciando sempre a mais do que comprovada ineptidão do sistema político-constitucional ainda vigente, e propondo um regime democrático eficaz em termos de Europa civilizada.
E é isto que o situacionismo da maior parte da “classe política” lisboeta não suporta, nomeadamente o partido socialista, transformado numa espécie de “união nacional” do actual Sistema e com uma orientação jacobina marcada por laivos colonialista.
Está provado que durante cinco séculos e meio, Lisboa capturou dois terços do produto do suor do Povo Madeirense.
Desse tempo ninguém fala.
Hoje, as transferências do Orçamento de Estado, dez por cento do Orçamento da Região Autónoma, são uma mera compensação por receitas cobradas pelo Estado, mas que, conforme a Constituição da República, são da Madeira, porque geradas neste território.
Uma dívida da Região, que alegam o Estado ter pago, foi, sim, a entrega, pelo Governo Guterres, do montante correspondente ao valor das privatizações operadas no arquipélago, pertença deste, conforme o Estatuto Político- -Administrativo que é uma lei da Assembleia da República.
Em vez de certa gente ignorante meter o bedelho na vida madeirense, a qual nada tem a ver com a situação a que chegou o Estado central, se nos deixassem trabalhar em paz, sem invejas provincianas, e antes se preocupassem com o que o Estado paga, só para propagandas tôlas, às tais “agências de comunicação”?..." (Crónica de Alberto João Jardim, hoje na TVI24)
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