sexta-feira, outubro 10, 2008

E agora minha gente?

Lembram-se daquela cena de ontem e do absurdo do pedido de demissão por causa de uma nota de gozo e sarcasmo que deliberadamente incluí no final de dois comentários (sobre alegada "informação classificada) que engoliram como se estivesse a falar a sério? E se estivesse, qual seria o problema? E lembram-se da minha resposta à anedota? Que a questão da capitação do IVA era um problema de portaria do governo socialista de Lisboa, que a Madeira não tinha nada a ver com o assunto,mas que eu sabia por fontes (já agoira revelo que partidárias e de Lisboa) que o documento estava pronto para ser assinado? E lembram-se que disse também que a Madeira seria prejudicada em 2009 na questão das transferências do OE, apesar de não haver Orçamento de Estado que só a 15 de Outubro será entregue em Lisboa e só depois disso será enviado para a Madeira? E lembram-se que o "moralista" enfiando o barrete acreditou que esses dois comentários teriam sido elaborados com base em documentos já enviados de Lisboa para o Funchal, repetindo a história da demissão como se isto fosse o partido dele? Pois bem, com a primeira página do DN de hoje já estou a imaginar o puzzle: uma conferência de imprensa, para exigir a demissão de Luís Calisto, director, a prisão de Ricardo Oliveira, Chefe de Redacção, o repatriamento de Michael Blandy um dos sócios do diário e o enforcamento em praça pública do "lacaio" Miguel Cunha autor da notícia em questão!. Na mesma linha de pensamento este jornalista deve ser outro "mentiroso" ao serviço do regime, outro "vendido" e outras coisas do género. A treta do costume quando as notícias (estas...) não agradam. O que eu peço às pessoas, aos que fazem o favor de me lerem., é que acreditem que a informação dada ontem afinal (pelos vistos) é verdadeira e que é preciso denunciar estes indivíduos sem escrúpulos que exigem tudo e emitem juízos de valor, perdendo toda a razão, mesmo nos casos, e por vezes admito que possa acontecer, em que a têm, pelo menos alguma razão que seja. Claro que os madeirenses não se deixam enganar por hipocrisias, nem vão esquecer tudo isto - e vamos aguardar o Orçamento de Estado para 2009 - mesmo que não concordem, e têm toda a legitimidade, com alguns erros cometidos na Região, na certeza de que ninguém é perfeito e que todos os governantes cometem erros, na Madeira, nos Açores, no Continente, na Europa, no mundo.

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