Foi ontem noticiado que "cerca de dois terços dos europeus colocam as alterações climáticas entre os maiores problemas mundiais. A maioria considera que, nem as empresas, nem os governos fazem o suficiente para resolver o problema, indica uma sondagem europeia. Segundo o Eurobarómetro, 62 por cento dos europeus pensam que este problema é um dos mais graves do planeta, atrás da pobreza e à frente do terrorismo internacional. Os países que menos se preocupam com este problema são Portugal, República Checa e Itália, com uma minoria de pessoas a considerá-lo grave, indica a sondagem realizada de final de Março a início de Maio de 2008, junto de 30 mil pessoas.Em Portugal, 73 por cento dos inquiridos considera que o maior problema do mundo é a pobreza e a falta de alimentos e de água potável; 47 por cento refere as alterações climáticas e 42 por cento o terrorismo internacional. Dos inquiridos portugueses, 75 por cento considera que as alterações climáticas são um problema muito grave, 17 por cento que é um problema relativamente grave, quatro por cento não o considera grave e outros quatro por cento disse que não sabe. Sessenta e quatro por cento dos portugueses diz estar mal informado sobre as alterações climáticas - uma das percentagens mais elevadas da União Europeia, cuja média é de 41 por cento - e 34 por cento considera-se bem informado. Mais de três-quartos (76 por cento) dos europeus acreditam que as grandes empresas e a indústria não fazem o suficiente; os mais críticos face aos industriais são os gregos, os eslovenos e os franceses. Dois terços dos europeus pensam ainda que também os próprios cidadãos e os governos não fazem o necessário. Mais de dois-terços (61 por cento) dos inquiridos afirma que já “agiram pessoalmente” para combater as alterações climáticas, com uma percentagem recorde na Suécia (87 por cento) e no Luxemburgo (78 por cento). A motivação é menor na Lituânia (26 por cento) e na Bulgária (17 por cento). Em Portugal, 56 por cento afirma que já fez alguma coisa pelo clima. Cinquenta e oito por cento dos inquiridos diz que a União Europeia – que tenta convencer os outros países a fixarem metas ambiciosas de redução de emissões de gases com efeito de estufa – deveria fazer mais. A União Europeia fixou como meta reduzir as suas emissões em, pelo menos, 20 por cento até 2020, 30 por cento se os grandes parceiros mundiais se comprometerem no âmbito de um acordo internacional. Em Portugal, 71 por cento dos inquiridos concorda em utilizar os biocombustíveis para combater as alterações do clima (a média europeia é 70 por cento) e 14 por cento diz discordar". De facto basta ver algunas fotos recentes para percebermns que andam a brincar com o clima da terra.
Inundações no Haiti
Os soldados da paz das Nações Unidas ajudam habitantes do Haiti a passarem pelas inundações de um rio perto de Port-au-Prince, as inundações já causaram 61 mortos. A temporada de furacões não dá descanso à ilha. Depois de Hanna ter morto 500 pessoas na semana passada, o furacão Ike passou pelo território já fustigado (Fotografia de Evens Felix/Reuters, Publico online)
Destruição do Gustav em Cuba
Uma imagem aérea mostra casas danificadas pelo furacão Gustav em Nueva Gerona, na ilha da Juventude, em Cuba. Reportagens televisivas mostraram grande devastação na ilha, que tem cerca de 86 mil habitantes. (foto de Claudia Daut/Reuters, Publico online)
Cheias afectam centenas de milhares de indianos

Estrada submersa

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