Segundo a jornalista Inês Sequeira do Publico, "a Associação Mundial de Jornais, que representa 77 associações nacionais de imprensa escrita, declarou-se contra a parceria entre a Google e a Yahoo para o mercado publicitário online na América do Norte e apelou às autoridades dos Estados Unidos, do Canadá e da União Europeia para que não permitam que este negócio se concretize. "A concorrência que existe actualmente entre a Google e a Yahoo é absolutamente essencial para assegurar que os títulos nossos associados recebem contrapartidas competitivas pela publicidade online nos seus sites, e para que obtenham preços competitivos quando compram espaço publicitário nos motores de busca", salientou a associação num comunicado, mostrando-se preocupada com o "poder de mercado inexplicável" que esta parceria iria dar à Google "sobre segmentos importantes da publicidade online". Em contrapartida, a Associação de Jornais da América, que representa a imprensa dos EUA, preferiu demarcar-se da posição da sua congénere mundial (da qual faz parte), optando por "não transmitir qualquer posição" sobre o assunto. "Os pontos de vista dos jornais baseados nos EUA deverão ter um peso especial para os reguladores, uma vez que são estas as empresas que irão ser mais afectadas pelo negócio", indicava o Bits, um blogue do diário The New York Times. Mas esta semana, as autoridades de concorrência da União Europeia anunciaram que vão também analisar os possíveis impactos do acordo para o mercado europeu".
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