Eu achei piada que os jornalistas transformaram Martins Júnior numa "vítima" das teias tenebrosas da manipulação e do "compadrio" entre a Diocese e o poder regional! E então, toca a transformar uma alegada disponibilidade de dialogo manifestada por D. António Carrilho relativamente a Martins Júnior num caso, numa coisa do "outro mundo". Eu até percebo porque muitos desses jornalistas, por razões de idade, obviamente, nem sabem o que se passou, nem sequer conheceram o protagonismo político de Martins Júnior no pós-25 de Abril. Mas será que julgam que D. António Carrilho não está perfeitamente identificado com a situação? Será que ainda julgam que a excomunhão do antigo autarca de Machico, apoiado pela UDP e depois pelo PS, deputado da UDP que depois se mudou para o PS mas que agora foi corrido, se limitou a ser uma decisão da Diocese do Funchal, ou um capricho de Bispos e que o Vaticano, por exemplo, não está identificado com o problema ou que a Nunciatura em Lisboa não está, que nunca esteve, informada acerca de tudo o que se passou? Além disso, Martins Júnior alguma vez respeitou a decisão da Diocese? Se ele continuou sempre a baptizar, a casar, a celebrar missa e a confessar, afinal qual é o problema que D.António Carrilho tem que resolver? Questões comportamentais ou de carácter? A que título?
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