domingo, maio 20, 2007

Novo Bispo I

D. Carrilho já tomou posse da sua Diocese. Um algarvio no Funchal, habitualmente duas regiões - Algarve e Madeira - que se entendem em muitas coisas. A minha mãe, a propósito, também era uma algarvia. Gostei, pelo que li e vi na televisão, do nosso Bispo, pela forma liberta como fala, pelo àvontade que caracteriza a sua atitude, pelo sorriso, sobretudo pelo sorriso, que transporta. D. António Carrilho vai-se dar bem na Madeira porque está numa terra de paz, de gente de bem, e de católicos, mesmo que muitas vezes sejam os que de católicos nada têm, aqueles que se preocupam, estranhamente, com os assuntos de uma Igreja com a qual nada querem ter a ver. Nem à missa vão, nem sabem sequer como começa a oração do Pai-Nosso ou a Ave-Maria, mas são céleres, quais flechas apontadas ao alvo, a apontarem o dedo acusador e a enumerar deficiências. Eles nunca conseguem ver virtudes, só terra queimada, sé desgraças. Como o PSD ganha sempre as eleições, como entre os bispos antecessores, D. Francisco Santana (que saudades tenho desse bispo amigo...) e D. Teodoro de Faria (um madeirense) e o poder nunca houve casos, então a Igreja está "feita" com o poder. D. António tem que desligar-se do poder, tem que fechar o Jornal da Madeira, tem que resolver o problema com o político Martins Júnior. Eu suspeito que esses sabichões vão-se enganar com D. António. Ou julgam-no um tonto que se deixa comover pelas "ladainhas" da esquerda?

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