Na referida entrevista à RTP - eu vi todas! - segui com atenção a alusão ao futuro do futebol profissional, à necessidade (eventual) de se repensar tudo, e se compatibilizar os sucessos obtidos com a dimensão do apoio concedido. O problema é que também não vejo como é que isso constitui uma mais valia para a Madeira termos, por exemplo, equipas a disputar a segunda ou terceira divisão nacional com um plantel constituído por 50% ou mais jogadores de fora da Região. Eu sou um defensor, incondicional, de que é preciso rapidamente repensar a questão do futebol, não em termos de criar clivagens, mas em termos de impormos novos modelos e de passarmos a sonhar com patamares de objectivos superiores, isto caso se mantenham os actuais apoios oficiais que também não sei como vai ser possível manter, face à perspectiva de manutenção dos actuais condicionalismos financeiros regionais.
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