quarta-feira, abril 25, 2007

Dúvida I

Há momentos em que nos confrontamos com a frustração de vermos pessoas, ligadas a partidos diferentes do meu, e por quem nutríamos, e nutrimos, respeito, envolvidas, directa ou indirectamente – neste caso por via de assessores contratados à pressa e por encomenda – em campanhas de ataques pessoais despropositados, diria tontos, que revelam o carácter – que eu desconhecia – dessas pessoas. Eu nunca me preocupei em saber ou especular, sobre como se chega a secretário de estado, porquê e para quê. Não acham que podia fazê-lo também, se a minha noção fosse responder com a mesma moeda? Uma coisa são as divergências políticas entre pessoas, que podem ser levadas ao extremo sem nunca saírem de um quadro de respeito pessoal entre os seus protagonistas, outra coisa é ultrapassar esses limites que eu imponho a mim próprio, e cair na cobardia do ataque pessoal anónimo. Há pormenores nestes ataques, que nada têm a ver com política – neste caso concreto, tudo a propósito de um artigo de opinião sobre turismo publicado no JM – já que se limitam a misturar a minha opinião pessoal, que pode ser criticável, mas tem que ser respeitada, ou com uma alegada “licenciatura tardia” (da qual me orgulho por ter sido um desafio pessoal ganho e mais nada do que isso) ou com um determinado trabalho universitário sobre turismo, concretamente sobre o marketing de um determinado grupo hoteleiro local, permitem-me que localize a origem desses ataques pessoais anónimos. Pior do que isso, mostram o nível ético de quem assim se comporta. Já agora, era bom que contassem tudo… Da minha parte, fica a convicção de que, mais uma vez, eu tinha razão, quando me recusei participar em qualquer contacto com a pessoa em questão.

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