terça-feira, fevereiro 01, 2022

Nota: Uma recomendação aos 3 deputados do PSD-M

Acho que os 3 deputados do PSD devem promover uma conferência de imprensa, não para apagarem qualquer incêndio usando petróleo, não para mais do mesmo em termos de insistência no mesmo discurso político demasiado radical que nada deu à Madeira, para anunciarem, depois da maioria absoluta do PS, o que vão fazer nestes quatro anos de mandato em São Bento, como vão fazer, qual as prioridades definidas para a Madeira, que esforços vão realizar no seio do Grupo Parlamentar do PSD e na procura de pontes  de diálogo, etc. Uma coisa foram as palavras antes da maioria absoluta, outra cioisa é a nova e surpreendente realidade política e parlamentar de um pais pintado a rosa, totalmente pintado a rosa, onde apenas a Madeira "destoa". Ou seja, muita coisa mudou relativamente ao desfecho original, muita coisa vai ter que mudar ainda, antes que seja tarde e antes que no julgamento do trabalho parlamentar os eleitores cheguem a conclusões que neste momento nem quero equacionar. O conselho está dado, façam agora o que entenderem. Os resultados de 30 de Janeiro na RAM mostram que há coisas que precisam de ter resultados e que as repetidas queixinhas ou a gritaria montada para os meios de comunicação social, se não dão resultados concretos, pelos vistos começam a não dar votos. Quanto ao GP os três deputados do PSD-M devem puxar os seus galões e usarem a autoridade moral e política de terem sido a única região do pais que não propiciou ao PS a vitória que até em zonas onde tal nunca antes tinha acontecido, aconteceu agora pela primeira vez, caso de Leiria.

A Madeira tem demasiados processo pendentes com Lisboa, muitos deles já se arrastam há anos, e o protelar de decisões pode conduzir a Região para graves situações em várias frentes, desde a orçamental, à social e mesmo a económica. Pensem nisso! E não acreditem em quem se pavoneia de pança-cheia por causa de resultados eleitorais frustrantes e deprimentes que confirmaram o falhanço expectável de uma coligação imposta, resultados esses que numa projecção para as regionais tirariam a maioria absoluta que ainda hoje existe por apenas um deputado. Ou será que querem, dar cabo disso para completarem a  "obra"? (LFM)

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