Segundo o Jornal de Negócios, num texto do
jornalista Nuno Aguiar, “as empresas energéticas e o sector financeiro vão
contribuir com 150 milhões de euros para o esforço de consolidação orçamental
de 2014, o equivalente a 3,8% do pacote total de austeridade previsto para esse
ano. Segundo o Orçamento do Estado para 2014, a contribuição extraordinária
sobre o sector energético – anunciada originalmente por Paulo Portas – irá
representar um aumento de receita de 100 milhões de euros. Já a subida do
imposto extraordinário sobre a banca permitirá arrecadar outros 50 milhões de
euros. Somados, estes 150 milhões de euros representam 3,8% do pacote total de
medidas estimado em 3.901 milhões de euros. Depois do orçamento do “enorme”
aumento de impostos, 82% das medidas de consolidação orçamental do OE 2014 vêm
do lado da despesa. Isto é, dos 3.901 milhões de euros, 3.184 são novas
poupanças e 534 milhões mais receita para o Estado. A grande maioria das
medidas de redução da despesa está relacionada com cortes nas despesas com
pessoal e nas pensões”.