Segundo o Económico, “a União Europeia, o FMI e o Banco Central Europeu são, sem surpresa, os maiores credores de Portugal. As três entidades detêm 86,1 mil milhões de dívida portuguesa. Mais de 63 mil milhões dizem respeito ao empréstimo da ‘troika' a Portugal. Os restantes 22,8 mil milhões de euros são referentes às aquisições que o BCE fez no âmbito do primeiro programa de compras do mercado secundário. Os credores oficiais detêm 43% dos 199,4 mil milhões de euros de dívida pública portuguesa. A seguir aos elementos da ‘troika', os maiores financiadores do Estado são bancos e seguradoras. De acordo com dados de relatórios e contas de bancos portugueses, da Associação Portuguesa de Seguradoras e da Bloomberg, referentes às seguradoras e bancos internacionais que detêm dívida portuguesa, estes dois sectores detêm 43,5 mil milhões neste activo. É o equivalente a 22% do total da dívida nacional. Os maiores bancos nacionais detêm 17,2 mil milhões de euros, segundo dados dos relatório e contas da Bloomberg. De referir que, no caso da Caixa Geral de Depósitos, foi utilizado o último valor tornado público, referente a Junho do ano passado. Já as seguradoras portuguesas tinham 8,7 mil milhões de euros aplicados em dívida do Estado, segundo a associação do sector. Entre os investidores internacionais, os maiores detentores de dívida nacional são o BNP Paribas, o Santander, o Dexia e a Generali. Por seu lado, os investidores de retalho, onde o Governo conta apostar para conseguir obter financiamento, detêm 11,1 mil milhões de euros de dívida do Estado, através de certificados de aforro e do tesouro".