Segundo o Dinheiro Vivo, "a hotelaria nacional recuperou dormidas, no passado mês de janeiro, em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 1,6 milhões de pernoitas (+1,1%), de acordo com o INE. No entanto, os proveitos não acompanharam a recuperação: os proveitos totais desceram 1,7% em comparação com janeiro do ano passado e os proveitos de aposento cairam 0,2%. A taxa de ocupação situou-se em 20,3% (-0,1 pontos percentuais), descendo o rendimento médio por quarto (RevPAR) para 13,6€ (-2,2%). O aumento das dormidas ficou a dever-se ao aumento de 5,2% dos mercados externos, nomeadamente, entre os principais, da Holanda (+17,8%), do Reino Unido (+15,4%) e da França (+13,9%). Nos mercados externos de menor representatividade, registaram-se subidas de relevo dos mercados finlandês (+27,4%), do dinamarquês (+24,9%) e do russo (+18,8%). A liderar as descidas em mercados externos, está o espanhol com -12.6%, seguido da Itália com -11,1% e da Irlanda com -7,1%. O mercado interno teve uma retração de 6,2% em comparação com janeiro de 2012. As regiões que evoluiram positivamente em janeiro foram o Algarve (+7,4%) e a Madeira (+6,4%), muito graças ao aumento das dormidas de estrangeiros: 12,1% e 8,3%, respetivamente. O Norte e Lisboa desceram 0,8%, embora a capital tenha tido um acréscimo de 5,5% nas dormidas de residentes e o Norte tenha tido +3,9% de dormidas de estrangeiros. O Alentejo perdeu 28,5% de dormidas de residentes, o que contribuiu para a queda de 17% nas dormidas totais em janeiro, apesar do aumento de 22% nas dormidas de estrangeiros. O Algarve e a Madeira são, ainda, as únicas regiões onde os proveitos totais aumentaram, respetivamente, 3% e 12,3%, em janeiro, aumentando os proveitos de aposento, na mesma ordem, 11,4% e 14,2%. Por tipo de alojamento, os que mais recuperaram foram os aldeamentos turísticos, com mais 36,6% de dormidas que em janeiro do ano passado, seguidos dos apartamentos turísticos, com mais 17,2%. Os hotéis registaram apenas mais 1,9% de dormidas, com destaque para os de cinco estrelas (+6,1%)".
