terça-feira, março 12, 2013

Negociações com a “troika” “estão a ser difíceis”

Escreve a Renascença que "não há ainda prazo para o final desta sétima avaliação, que se encaminha para as três semanas. As negociações com a “troika” “estão a ser difíceis”, reconhecem várias fontes governamentais à Renascença. A dificuldade, de acordo com uma dessas fontes, prende-se com uma atitude mais proactiva por parte do Executivo português. Essa é a razão de ainda não haver data e hora para o fim desta sétima avaliação e divulgação das respectivas conclusões.  A dificuldade também é acentuada pelas incertezas externas e alguma falta de flexibilidade por parte dos técnicos do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central e da Comissão Europeia. Segundo uma fonte governamental é mais fácil “corrigir rotas” ao nível Christine Lagarde e Durão Barroso, ou seja, ao nível dos chefes máximos das instituições que compõem a “troika”, do que ao nível dos responsáveis pela missão em Portugal. A última avaliação, a sexta, durou apenas uma semana e a já tradicional conferência de Vítor Gaspar foi anunciada com três horas de antecedência. Mas uma das avaliações durou três semanas, prazo para que esta sétima avaliação já se encaminha, apesar de inicialmente o Governo prever que terminasse no fim da semana passada".