Quando um desprezível primeiro-ministro diz num debate político - portanto ponderando todas as consequências disso – que o mais sensato em Portugal seria baixar o salário mínimo nacional, sabendo que temos mais de 1,5 milhões de desempregados, quando 25% da população está na pobreza total, quando os jovens emigram, quando nunca faliram tantas empresas, o que é que podemos dizer de semelhante criatura?
Quando uma criatura desprezível destas, irresponsavelmente acha que baixando o salário mínimo nacional fomenta o emprego, quando sabe que os portugueses estão desesperados, que as empresas e as famílias estão descapitalizadas, quando a miséria entrou em todas as famílias, quando nunca tivéssemos atntos pobres, quando sabe que o problema essencial da economia tem a ver com alguma mentalidade empresarial ainda vigente mas essencialmente decorre da falta de investidores e de financiamento bancário às empresas; quando Portugal está refém de um governo ladrão, que rouba nos salários, nas pensões e nas reformas, quando estamos todos sujeitos a uma roubalheira institucionalizada expressa no sistema fiscal que é dos mais agressivos da Europa, quando apesar disso tudo um ente destes se atreve a comparar Portugal com a Irlanda (apesar de andarmos a reboque dos irlandeses) e se reclama portador de sensibilidade social (ou será sensibilidade capitalista, sensibilidade bancária ou sensibilidade troikana?!), o que nos resta dizer senão que vá para o... E rapidamente!
Se a ideia não é baixar o salário mínimo nacional, então porque falar no assunto? Um mistério só explicável se se tratar de mais uma asneirada deste governo e do seu líder. Para cair nas boas graças de alguém? Mas de quem, sinceramente, de quem?! Ou quem sabe se esse propósito agora negado afinal pode ser uma ideia já pensada e que poderá ser posta em execucão daqui por algum tempo, quando a sociedade portuguesa não estiver sob grande pressão social e política como está agora? Não me digam que vai aproveitrar as férias de Verão para impor essa redução…
Quando uma indivíduo destes aposta deliberadamente no empobrecimento do país e nos quer colocar ao nível de uma China que explora a mão-de-obra pagando míseras alvíssaras diárias aos seus trabalhadores que vivema a pão-e-água (mas o paÍs cresce todos os anos mais de 10%!); quando um tipo destes, reconhecidamente um impreparado, incompetente e sem qualquer experiência governativa anterior (era empregado por conta de outrem de Angelo Correia), sabe que não conseguiu nenhum dos objectivos orçamentais estabelecidos e constanta o fracasso e a incompetência das previsões falhadas de um funcionário bancário incompetente transformado em ministro das finanças; quando os desastrosos resultados sociais, económicos e mesmo orçamentais (em vários dos seus itens) da sua cegueira doentia estão à vista de todos, então apenas temos que lamentar que este povo não se levante e não se revolte pondo na rua este gangue.