O oportunista António José Seguro - porque às vezes fala como se nada tivesse a ver com o drama que o nosso país e o seu povo, como se antes deste governo de coligação não tivesse estado no poder um governo incompetente, despesista, bandalho, politicamente corrupto e coveiro do país, da responsabilidade do PS e liderado pelo seu comparsa José Sócrates - voltou a confrontar Passos Coelho, hoje no debate na Assembleia da República, sobre se mantinha o corte de 4 mil milhões de euros na despesa pública. O que Seguro não diz é o que fará o PS se chegar ao poder caso este governo de coligação, desacreditado e moribundo, perder as eleições ou, mais certo do que isso, for demitido por incompetência e instabilidade social e política, devido ao agravamento da situação interna no nosso país? É isso que o PS tem que dizer. É isso que as pessoas precisam de saber. Revoga ou não as medidas que este governo venha a tomar no âmbito do tal corte da despesa pública? Diga o que fará. Ou será que Seguro não diz nada sobre isto porque não sabe se será ele o candidato do PS a primeiro-ministro, o que implica dizer que não passa hoje de uma solução provisória, uma espécie de opção para manter a "equipa no relvado", a defender-se, porque não tem possibilidades de atacar? Claro que Coelho não respondeu à pergunta de Seguro. Falou dos anunciados cortes de 4 mil milhões em França!
