Diz o Sol que "nesta 7.ª avaliação, a equipa da troika tem reuniões marcadas com meio Governo, mas não com os ministros mais afectados pelo corte de quatro mil milhões. Os responsáveis da Segurança Social, da Educação e da Saúde, apurou o SOL, estão de prevenção, mas sem encontros na agenda. Nuno Crato, por exemplo, está até longe de Lisboa, em viagem à China. Paulo Macedo delegou num secretário de Estado e nos técnicos do ministério as negociações necessárias. Aguiar-Branco, que tem cerca de 230 milhões de euros para cortar na Defesa, também não tem prevista qualquer reunião. Só Miguel Macedo, da Administração Interna, não confirma se terá ou não um encontro. Para já, apenas Passos Coelho, Vítor Gaspar e Paulo Portas estão incluídos na agenda da missão – fazendo pressupor que a discussão sobre os cortes de quatro mil milhões de euros continua no menu, mas apenas no plano político e não no detalhe. Esta semana, durante uma visita à SISAB, Pedro Passos Coelho confirmou que, no âmbito desta avaliação, o Governo apresentará medidas que signifiquem cortes permanentes «a partir de 2014» e que essas propostas serão publicitadas «a seu tempo». Ontem, depois de um encontro em concertação social, a UGT e a CIP disseram que a troika deixou nas entrelinhas alguma «flexibilidade» para ajustar o calendário do corte de quatro mil milhões, que o Governo quer aplicar na plenitude apenas em 2015. Esta semana, a missão esteve no Ministério das Finanças, com Vítor Gaspar e Paulo Núncio, e com Álvaro Santos Pereira, na quarta-feira"
