sábado, setembro 29, 2007

PSD: "rei posto, rei morto"... (IV)

Numa reacção aos resultados das "directas" de sexta-feira no PSD, Carlos Costa Neves, que apoiou Luís Marques Mendes, preconizou, ainda, como acção do novo líder "a união do partido sarando as feridas e que seja solidário com todas as estruturas partidárias, nomeadamente as dos Açores". "É fundamental estar tão empenhado como nós em vencer, nos Açores, os socialistas, porque o que está em causa é a implantação de um projecto que não é meu nem dos Açores, mas do PSD na sua aplicação autonómica", acrescentou aos jornalistas. Costa Neves defendeu, também, um posicionamento de Luís Filipe Menezes "na primeira linha dos defensores da autonomia e do combate aos socialistas". "Também espero que assuma, tal como o anterior líder, o compromisso de defesa da aprovação (na Assembleia da República) da revisão do Estatuto Político Administrativo dos Açores", disse. O líder social-democrata açoriano garantiu que, depois de saber os resultados, "não lhe passou pela cabeça demitir-se", sustentando que cerca de "70 por cento dos votantes (no arquipélago) fizeram-no em Marques Mendes". "Estou confortável e só me passaria pela cabeça demitir-me se o resultado fosse ao contrário", sublinhou. Costa Neves acentuou que, "quer na Madeira, quer nos Açores, Marques Mendes recolheu apoios superiores a 70 por cento, o que significa alguma coisa em termos de autonomia". Nos Açores, Luís Marques Mendes venceu as eleições directas, com 66,8 por cento dos votos dos 349 militantes que foram às urnas no arquipélago. Marques Mendes obteve 233 votos nos Açores, enquanto que Luís Filipe Menezes conseguiu 99 votos, correspondentes a 28,4 por cento.Na Região Autónoma dos Açores, estavam inscritos para as "directas" um total de 499 militantes e votaram 349, numas eleições em que se registaram, ainda, 16 votos brancos e um nulo (fonte: RTP)

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