quarta-feira, setembro 26, 2007

Economia: Crise faz duplicar número de famílias falidas

Escreveu o "Correio da Manhã", num texto de António Sérgio Azenha, que "as dificuldades económicas estão a ter um impacto cada vez maior nas falências em Portugal: em 2006, segundo os dados mais actualizados do Ministério da Justiça, o número de portugueses declarados falidos ascendeu a 635, um aumento de 74,5 por cento face aos 364 casos de insolvências de pessoas singulares registados no ano anterior. Artur Ribeiro da Fonte, responsável da Associação Portuguesa de Gestores e Liquidatários Judiciais e dos Administradores da Insolvência (APGS), não tem dúvidas de que este “é um número muito elevado”, a ponto de frisar que tem “conhecimento de pessoas que estão em situações muito, muito, difíceis”. Os dados da Direcção-Geral de Política de Justiça (DGPJ), organismo do Ministério da Justiça responsável pelo acompanhamento das falências em Portugal, não podiam ser mais esclarecedores sobre a tendência das insolvências nos últimos anos: em 2006, num total de 2329 falências de empresas e pessoas singulares, 635 correspondem a particulares, mas, em 2005, quando ocorreram mais 123 insolvências no total, as falências atingiram 635 pessoas singulares. Ou seja, as insolvências diminuíram cerca de 19 por cento nas empresas mas aumentaram 74,5 por cento entre os particulares".

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