Se houvesse agora
eleições legislativas antecipadas, o Chega e o Iniciativa Liberal poderiam
aspirar a engrossar de forma substancial a sua presença na Assembleia da
República.
Num tempo em que tanto se especula sobre a sobrevivência do Governo minoritário de António Costa (incluindo os avisos desta semana de Marcelo), há dois partidos à Direita que não enjeitariam a possibilidade de legislativas antecipadas: Chega e Iniciativa Liberal revelam, desde o arranque dos barómetros da Aximage para o JN, DN e TSF, uma trajetória de subida e prometem uma mudança significativa na distribuição de forças à Direita. Quando se analisam os diferentes segmentos regionais (que não correspondem aos círculos eleitorais) é possível perceber que o tempo do deputado único ficaria para trás, em ambos os casos, se tivéssemos hoje eleições. No caso da Área Metropolitana de Lisboa (que inclui parte dos círculos de Lisboa e Setúbal), os 9,5% dos radicais liderados por André Ventura poderiam significar, no mínimo, quatro a cinco deputados. Para os liberais de João Cotrim de Figueiredo, o resultado na região da capital rondaria os 6,1% e porventura três a quatro deputados nos dois círculos.
Chega fraco no
Porto
Tendo em conta os resultados na Área Metropolitana do Porto e na região Norte, é possível perceber que nos círculos do Porto e de Braga, Cotrim e Ventura poderiam aspirar a mais dois ou três deputados. O Chega revela mais dificuldades (2,6%) que o Iniciativa Liberal (7,1%) na região da Invicta (como tem sido a norma em quase todos os barómetros), mas é mais forte no resto da região Norte (10,1% para os radicais; 5,5% para os liberais).
Acresce que o
partido de Ventura está melhor implantado no resto do país, em particular no
Centro (11,1%), o que, sendo insuficiente para obter deputados em círculos como
Viseu, Guarda, Castelo Branco ou Coimbra, é animador no caso dos círculos de
Aveiro, Leiria ou Santarém, onde poderia eleger pelo menos um deputado por
círculo (Jornal de Notícias. texto do jornalista Rafael Barbosa)
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