quinta-feira, julho 13, 2017

TAP: vira o disco e toca o mesmo...

Já se sabe que a TAP confunde a chamada comunicação institucional - se quiserem a propaganda, muitas vezes a venda de gato por lebre - com a comunicação no terreno, com o respeito pelos deveres de informação e de comunicação entre a empresa e os passageiros.  Ainda esta semana, há escassos dias, um voo que deveria ter saído de Lisboa para o Funchal às 19.10 acabou por o fazer cerca de uma hora depois.
Passageiros nos autocarros à espera que lhe fosse dada uma explicação que nunca chegou, alguns passageiros agastados com o facto dos idiotas de merda da Groundforce - sempre o mesmo! - terem a mania de fechar as portas dos autocarros como se as pessoas fossem uns animais quaisquer (os árabes é que fogem dos aviões e dos limites do aeroporto de Lisboa sem que estes palermas consigam perceber...). O caricato é que a explicação só apareceu no interior do avião, dada pelo comandante - e cada um acredita ou não no que quer, até no Pai Natal: avião chegado tardiamente de Paris e por isso falta de tripulação (recomendo a gravação de um disco para mete-lo no ar, evita-se assim o desgaste de cordas vocais dos comandantes, já que a lenga-lenga é sempre a mesma).
O problema é que todos viram ainda na aerogare que depois do check-in não havia autocarros que só chegaram à porta 10m depois, aperceberam-se de umas trocas e baldrocas com cartões de embarque, um tipo qualquer a entrar nos autocarros à procura de passageiros pelo nome, a chegada ao avião 320 que estava com a porta de trás fechada - teve que ser aberta para que o embarque se iniciasse... - etc, tudo sinais de qualidade de uma empresa que ninguém sabe bem a quem pertence e quem lá manda. Uma coisa é certa, os contribuintes é que metem o dinheiro lá, de uma forma ou de outra.

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