Segundo a jornalista Elisabete Tavares do Expresso, "nas vendas a descoberto (short sell), os investidores pedem ações emprestadas e vendem-nas na esperança de haver uma queda no preço. Se a aposta resultar, os investidores podem comprar as ações a um preço inferior, pagar o empréstimo e encaixar a diferença. Os fundos de investimento alternativos que apostaram na descida das ações do Banco Espírito Santo (BES) podem ter lucrado milhões com o colapso do banco. A negociação das ações do BES foi suspensa na sexta-feira. Na altura estavam a cair 40% para €0,12.
Segundo o "The Wall Street Journal" (WSJ), um dos dos maiores fundos que apostou na queda do BES em Bolsa foi o Marshall Wace LLP, que começou a sua aposta no dia 15 de maio, quando as ações do banco estavam a valer €0,99. O 'hedge fund' londrino teria lucrado €27 milhões se tivesse fechado a sua posição a €0,12. O fundo aumentou a sua posição no BES de 0,51% para 0,85% em meados de junho, antes de a reduzir para 0,51% no dia 30 de julho, adianta o WSJ. Não é público quando o fundo londrino abriu a sua posição no BES nem se a fechou. A Marshall Wace recusou comentar este assunto.
O Banco de Portugal anunciou no domingo a divisão do BES em duas unidades: o 'banco mau', onde ficarão os ativos tóxicos, e o Novo Banco, que vai deter os ativos não tóxicos, e que vai ser capitalizado em €4,9 mil milhões. Outro fundo que poderá ter feito milhões com o BES é a TT International, que aumentou a sua aposta no banco em junho. Segundo o WSJ, este fundo pode ter lucrado €15 milhões. O Altair Investment Management, com sede nas Bermudas, entrou no BES em junho, com o BES já em plena tempestade na Bolsa, e terá lucrado €11 milhões. Os fundos estiveram ansiosos para apostar na queda das ações do BES, mas estavam condicionados pelo montante de ações disponíveis para fazer o negócio. Nesta altura, ainda não é totalmente claro quais os investidores que vão perder dinheiro com o colapso do BES, que tem como maiores acionistas o Espírito Santo Financial Group e do Crédit Agricole. No entanto, parece certo que os detentores de ações do BES poderão perder tudo o que investiram, ou quase tudo. Entre os principais acionistas do banco estão a Silchester International Investors, com 4,7% do banco, e a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, com 4,65%. Ambas recusaram fazer comentários ao WSJ"
Segundo o "The Wall Street Journal" (WSJ), um dos dos maiores fundos que apostou na queda do BES em Bolsa foi o Marshall Wace LLP, que começou a sua aposta no dia 15 de maio, quando as ações do banco estavam a valer €0,99. O 'hedge fund' londrino teria lucrado €27 milhões se tivesse fechado a sua posição a €0,12. O fundo aumentou a sua posição no BES de 0,51% para 0,85% em meados de junho, antes de a reduzir para 0,51% no dia 30 de julho, adianta o WSJ. Não é público quando o fundo londrino abriu a sua posição no BES nem se a fechou. A Marshall Wace recusou comentar este assunto.
O Banco de Portugal anunciou no domingo a divisão do BES em duas unidades: o 'banco mau', onde ficarão os ativos tóxicos, e o Novo Banco, que vai deter os ativos não tóxicos, e que vai ser capitalizado em €4,9 mil milhões. Outro fundo que poderá ter feito milhões com o BES é a TT International, que aumentou a sua aposta no banco em junho. Segundo o WSJ, este fundo pode ter lucrado €15 milhões. O Altair Investment Management, com sede nas Bermudas, entrou no BES em junho, com o BES já em plena tempestade na Bolsa, e terá lucrado €11 milhões. Os fundos estiveram ansiosos para apostar na queda das ações do BES, mas estavam condicionados pelo montante de ações disponíveis para fazer o negócio. Nesta altura, ainda não é totalmente claro quais os investidores que vão perder dinheiro com o colapso do BES, que tem como maiores acionistas o Espírito Santo Financial Group e do Crédit Agricole. No entanto, parece certo que os detentores de ações do BES poderão perder tudo o que investiram, ou quase tudo. Entre os principais acionistas do banco estão a Silchester International Investors, com 4,7% do banco, e a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, com 4,65%. Ambas recusaram fazer comentários ao WSJ"