Segundo o Público,
num texto da jornalista Claudia Bancaleiro, “os principais jornais generalistas
– Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, PÚBLICO e i –
voltaram a registar uma quebra nas vendas em banca. Entre Janeiro e Dezembro de
2013, foram vendidos menos 17.823 exemplares por dia, uma queda de 8,05% em comparação
a todo o ano de 2012. Dados da APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de
Tiragem e Circulação avançados quinta-feira revelam quebras no líder de mercado
dos jornais generalistas, o Correio da Manhã (CM). O diário do grupo Cofina
vendeu em banca uma média de 112.616 exemplares por dia, menos 5312 que em 2012
(117.918), o que representou uma descida de 5%. O CM manteve-se, no entanto, na
liderança destas vendas, com uma quota de mercado de 55,31%. Nas contas da APCT
segue-se o Jornal de Notícias, que em 2013 tinha 27,52% de quota de mercado. Em
relação a 2012 (63.101), vendeu menos 7070 jornais em banca, fixando em 56.031 os
exemplares diários vendidos. O PÚBLICO está em terceiro lugar Com uma quota de
mercado de 8,75%, o jornal vendeu uma média de 17.824 exemplares diários, menos
3336 que no período homólogo de 2012 (21.160). O Diário de Notícias (DN), com
uma quota de mercado de 6,54%, estabeleceu a sua média diária de jornais
vendidos em 13.311 exemplares, menos 1609 que entre Janeiro e Dezembro de 2012
(14.920). Em último surge o i. Com 3819
jornais vendidos diariamente, o jornal não conseguiu manter ou ultrapassar a
sua média de 2012 (4315). A sua quota de mercado situou-se em 1,88%, diz a
APCT.
Todos os
generalistas perderam vendas na circulação paga
Quanto à
circulação paga, que inclui vendas em banca, em bloco, digitais e ainda
assinaturas, o mercado de diários generalistas perdeu uma média de 25.999.
Aqui, apenas o Correio da Manhã registou uma subida no mercado da circulação
paga com uma quota de 50,38%, mais 2,95 pontos percentuais que no período
homólogo. O Correio da Manhã não vendeu, no entanto, 5618 exemplares diários.O
Jornal de Notícias perdeu 8599 jornais e atingiu uma venda média de 64.192.
Recuou 0,50 pontos percentuais nas contas da APCT e situou a sua quota de
mercado em 28,19%. Por sua vez, o PÚBLICO teve uma quebra de 0,37 pontos
percentuais, para uma quota de 10,40%, o que representou menos 3638 exemplares
a serem adquiridos por leitores. Segue-se o Diário de Notícias e o i, com menos
2,14 pontos percentuais, para uma quota de 8,79 %, e menos 0,06 pontos
percentuais, para uma quota de 2,24%, respectivamente. O DN vendeu menos 7723
exemplares nas contas relativas à circulação paga, enquanto o i perdeu 421. A
APCT sublinha que no caso do DN, o jornal tem a oferta de assinaturas, num
total de 4614 exemplares, o que totaliza 34,6 das vendas em banca.
PÚBLICO na
liderança das vendas e assinaturas digitais
O PÚBLICO continua
a ser líder no mercado das vendas e assinaturas digitais. Este sector
representa 3,02% das vendas em banca, sendo que em 2013 foi verificada uma
média de 6164 exemplares por dia. Com uma quota de 69,38%, o PÚBLICO realizou a
venda de 4277 exemplares diários e teve mais 1528 leitores a assinarem a sua
edição online, numa subida de 59%. O jornal é apenas batido pelo Expresso em
termos de vendas digitais (7451) se tivermos em conta também os semanários
generalistas. A quota do semanário foi de 43,81% e teve um aumento de 34% das
suas assinaturas digitais, passado de 5271 para 7050. O Diário de Notícias
aumentou em 98% os leitores do seu serviço pago online, passando de 266 em 2012
para 526 assinaturas em 2013. O Jornal de Notícias também subiu no número de
assinantes, passando de 178 para 1238, um aumento de 596%. O Correio da Manhã,
que não tinha assinaturas online em 2012, angariou no ano passado 66. O i foi o
único generalista que não terá registado assinaturas em 2013. No ano anterior
teve 174. Sofreu um recuo de 100%”