domingo, março 09, 2014

O circo da fofoca de merda e as fontes do Calisto

Dirão alguns amigos meus - que me conhecem e que sabem que digo sempre o que penso e que detesto, odeio o anonimato e o atraiçoar que revela o carácter de quem assim se comporta - que não devia preocupar com estas misérias mal-cheirosas. Mas acho que sim, até para que os (as) merdas que andam por aí a fazer a porcaria pela qual outros são depois responsabilizados, mesmo que tenham "prisão-de-ventre", ao menos tenham a oportunidade de bater no peito e reflectirem um pouco sobre a sua postura. Chegou-me aos ouvidos - o que demonstra bem o nível a que política doméstica rasca desceu - mas nesta porcaria percebe-se mais facilmente que muitas coisas, incluindo escolhas, algumas delas sem lógica, e que deviam ter sido discutidas para que ao menos se preservasse a justiça no seio dos partidos, um dos alicerces para a sua sobrevivência e consistência - que o PSD local,  melhor dizendo, alguns sectores rafeiros da intriga palaciana do costume, e que continuam  a existir no PSD local, acham que o Luís Calisto no seu blog tem um "leque" floral de fontes de informação em cujas pétalas me me incluiria.
Gostaria de esclarecer essas mentes patéticas, no fundo à imagem e semelhança do que em grande medida se passa nos subterrâneos de merda que caracteriza a política laranja nacional, que se há coisas que eu tenho, e preservo, são princípios: não confundo a amizade que tenho, há muitos anos, pelo Luis Calisto, com quem trabalhei muitos anos no jornalismo e que conheço desde o Liceu. Isto nada tem a ver com o facto de pensarmos de forma diferente sobre muita coisa e de respeitarmos esse direito à diferença de cada um de nós. Coisa rara nos dias que correm, reconheço. Não confundo o que se passa no seio do PSD local com posturas que no fundo podem acelerar a sua destruição ou fragilização irreversível aos olhos das pessoas. Não confundo a árvore com a floresta, mas não posso deixar de marcar ponto com esta questão, e  que ela fique clara de uma vez por todas. Há para mim, sempre houve, uma linha vermelha, que não atravesso nem admito sequer que a pisem, embora outros o façam e se sintam realizados. Talvez saiba como as coisas funcionam, no governo ou no partido, porque funcionaram sempre da mesma maneira, durante muitos anos, com os mesmos protagonistas - não falo do Calisto ou dessas fontes que desconheço nem quero saber de quem se tratam. Falo desta mania tonta de haver gajos e gajas no PSD local, muitos deles ainda deviam estar a mamar no beberão lá em casa, que se julgam uma espécie de fazedores de "justiça" quando nem uma bufa valem. Ou seja, vivemos claramente numa sociedade, em grande medida por causa do ambiente que está a corroer relações de amizade, relações de confiança e de grupo, e a questionar a própria preservação de valores, onde basta um tipo ir à casa de banho para logo ser acusado de querer inundar a cidade.
Finalmente para dar importância  a notícias a sério, repito a notícias a sério, que valham a pena, que sejam notícia, não porcarias que não me interessam para nada, nem "fofocas" de "je-set" falido ou frustrado nem blás-blás de dondocas que podem interessar a revistas cor-de-rosa mas que a mim nem para limpar o traseiro servem (peço desculpa pela expressão), estaria eu a servir de "fonte" no meu próprio blog, porque com as coisas que eu sei - e que coisas eu sei - certamente que o alimentaria. Desde reuniões, factos, almoços, complexidades, discussões, etc. Deixem-se se coisas, trabalhem em prol das pessoas, trabalhem pelas pessoas e em prol da unidade de um PSD que dela precisa hoje mais do que nunca e trabalhem ao menos para justificarem porque andam neste circo. Deixem é de ser palhaços deste circo. Porque os dispensamos.