Escreve o Sol pelo seu correspondente no Funchal, Emanuel, Silva, que "Em artigo hoje, no Jornal da Madeira, o presidente do governo regional diz que espera que Cavaco não convoque eleições antecipadas quando entregar o poder ao novo líder do PSD-Madeira, em Janeiro de 2015. Alberto João Jardim diz que deposita nas mãos do presidente da República, Cavaco Silva, os dois cenários possíveis para a sua saída do poder: ou sai em Janeiro de 2015 ou em Outubro de 2015 (data prevista para as eleições regionais), cumprindo o mandato até ao fim. Tudo depende se Cavaco Silva aceita, sem convocar eleições antecipadas, que Jardim saia em Janeiro de 2015 e passe a governação ao novo líder do PSD-Madeira entretanto eleito. Ou se Cavaco confronta Jardim com o cenário de dissolução da Assembleia Regional e eleições antecipadas. Caso Belém opte por esta segunda via, Jardim assegura que prefere manter-se até ao fim do mandato, Outubro de 2015. “Se é definitivo que não concorro à presidência do partido caso a eleição seja em Dezembro, na eventualidade de o senhor Presidente da República não aceitar a mudança de presidente do Governo e pretender eleições antecipadas – o que seria um ‘golpe de Estado constitucional’, tal como o de Sampaio – eu estou disposto a levar o mandato de governo até ao fim, mas só se o novo presidente do PSD/Madeira assim quiser e não desejar também eleições antecipadas, para além, óbvio, da aceitação pela maioria no parlamento regional”, escreve hoje Jardim, num artigo de opinião no Jornal da Madeira.
‘Observar o novo líder 10 meses e depois votar’
“Não estou ‘agarrado ao poder’. Quero passá-lo dez meses antes de terminar o período para o qual estou democraticamente legitimado para o exercer. Precisamente porque esta é a melhor solução para o povo madeirense, defendendo-o dos vampiros do passado e de agora”, clarifica Jardim. “Defendo as eleições internas no PSD/Madeira, não agora, mas no final deste ano. Para quê? Primeiro, porque é o tempo estatutário normal. Segundo, porque o líder, a ser então eleito, deve assumir a presidência do governo regional da Madeira, legitimado pela maioria parlamentar absoluta, eleita constitucionalmente pelo povo madeirense até Outubro de 2015, o que permitirá aos eleitores observá-lo e examiná-lo durante dez meses, depois votando livremente e em consciência. Sem eleições regionais antecipadas, como querem o inimigo principal e os seus lacaios. Tudo em perfeitas normalidade e estabilidade constitucionais. A não ser assim, o PSD/Madeira dará um tiro no pé e entregará o poder àqueles contra os quais a luta foi uma razão de vida e de sucesso”, traça o líder regional. O calendário de Alberto João Jardim é o seguinte: os conselhos regionais decorrerão a 22 de Março, 14 de Junho, 13 de Setembro e 29 de Novembro sendo que o de 22 de Março vai pronunciar-se sobre a antecipação ou não do congresso electivo. As eleições directas no PSD-Madeira estão previstas para 19 de Dezembro r o congresso para 10 de Janeiro de 2015. Em Outubro de 2015, haverá eleições regionais. Mas os candidatos à liderança do PSD-Madeira querem a antecipação deste calendário, como Miguel Albuquerque, que está a recolher assinaturas para um congresso extraordinário em Junho"
‘Observar o novo líder 10 meses e depois votar’
“Não estou ‘agarrado ao poder’. Quero passá-lo dez meses antes de terminar o período para o qual estou democraticamente legitimado para o exercer. Precisamente porque esta é a melhor solução para o povo madeirense, defendendo-o dos vampiros do passado e de agora”, clarifica Jardim. “Defendo as eleições internas no PSD/Madeira, não agora, mas no final deste ano. Para quê? Primeiro, porque é o tempo estatutário normal. Segundo, porque o líder, a ser então eleito, deve assumir a presidência do governo regional da Madeira, legitimado pela maioria parlamentar absoluta, eleita constitucionalmente pelo povo madeirense até Outubro de 2015, o que permitirá aos eleitores observá-lo e examiná-lo durante dez meses, depois votando livremente e em consciência. Sem eleições regionais antecipadas, como querem o inimigo principal e os seus lacaios. Tudo em perfeitas normalidade e estabilidade constitucionais. A não ser assim, o PSD/Madeira dará um tiro no pé e entregará o poder àqueles contra os quais a luta foi uma razão de vida e de sucesso”, traça o líder regional. O calendário de Alberto João Jardim é o seguinte: os conselhos regionais decorrerão a 22 de Março, 14 de Junho, 13 de Setembro e 29 de Novembro sendo que o de 22 de Março vai pronunciar-se sobre a antecipação ou não do congresso electivo. As eleições directas no PSD-Madeira estão previstas para 19 de Dezembro r o congresso para 10 de Janeiro de 2015. Em Outubro de 2015, haverá eleições regionais. Mas os candidatos à liderança do PSD-Madeira querem a antecipação deste calendário, como Miguel Albuquerque, que está a recolher assinaturas para um congresso extraordinário em Junho"