Com uma dívida de 193 milhões de euros, Emídio Catum
recebeu luz verde da Parvalorem para aderir a um plano de recuperação. O
"Correio da Manhã" escreve na sua edição de hoje que "o Estado,
através da sociedade Parvalorem - que gere os ativos tóxicos do antigo BPN -
salvou da falência a Pluripar, de Emídio Catum, empresário de Setúbal que foi o
mentor do polémico projeto Vale da Rosa, que previa a troca de terrenos do
Vitória de Setúbal e a construção de uma urbanização que incluía um novo
estádio para o clube". Segundo o jornal, "a Pluripar está entre os
principais devedores do antigo BPN e, como tal, da Parvalorem. No final de
2012, a empresa de Catum pediu ao Tribunal do Comércio de Lisboa um Processo
Especial de revitalização (PER), de forma a tentar contornar a falência. A
Parvalorem, a maior credora da empresa, num valor que ascendia a 193 milhões de
euros, deu assim aval ao PER, para viabilizar a empresa. Segundo o presidente
da Parvalorem, Francisco Nogueira Leite, foi "reconhecido e proposto
pagamento no valor de cerca de 105 milhões de euros de créditos comuns, num
total de 180,3 milhões de euros".